As expressões para os cálculos dos parâmetros da amostragem casual simples seguem como descrito por COCHRAN (1977).
A diferenciação estatística de população finita e infinita é feita pelo valor do fator de correção ( 1 – f ). Desse modo, tem-se:
(1 – f) ≥ 0,98 a população é considerada infinita;
(1 – f) < 0,98 a população é considerada finita.
Em que:
f = n/N;
n = número de amostras;
N = número de amostras cabíveis na população = A/a.
A = área total estimado da população;
a = área da parcela.
CV% = conforme definido no item subsequente.
Assim, para uma população finita, a intensidade de amostragem será definida como:

Para uma população infinita, a intensidade de amostragem será definida como:

Em que:
n = intensidade amostral ideal;
t = valor tabelado de t para um nível de significância a definido pelo usuário na janela.
Média: Corresponde à média aritmética da variável amostrada.

Em que:
= média da variável amostrada;
= variável amostrada (número de árvores, área basal ou volumes);
n = número de amostras.
Variância: Corresponde à variância da variável amostrada.

Em que:
= variância da variável amostrada (número de árvores, área basal ou volumes);
n = número de amostras.
Desvio Padrão: Corresponde à raiz da variância da variável amostrada.

Em que:
= Desvio padrão da variável amostrada;
= variância da variável amostrada.
Coeficiente de Variação: Estima a variação relativa da variável amostrada em torno da sua média.

Em que:
CV% = coeficiente de variação da variável amostrada; = Desvio padrão da variável amostrada;
= média da variável amostrada.
Variância da Média: Determina a precisão da média estimada.
para uma população finita.
para uma população infinita.
em que: = variância da média da variável amostrada;
n = número de amostras.
Erro padrão: O erro padrão da média expressa a precisão da média amostral na forma linear e na mesma unidade de medida.

Em que:
= erro padrão da média da variável amostrada;
= variância da média da variável amostrada;
para uma população finita;
para uma população infinita;
em que: = variância da média relativa da variável amostrada;
CV = coeficiente de variação da variável amostrada;
n = número de amostras.
Erro Padrão Relativo: O erro padrão da média também pode ser expresso em forma relativa, obtendo a raiz da Variância da Média Relativa.

Em que:
= erro padrão da média relativo da variável amostrada;
= variância da média relativa da variável amostrada;
n = número de amostras.
O erro devido ao processo de amostragem pode ser estimado para um nível de probabilidade (1 – a ), como se segue:
Erro absoluto:

Erro relativo:

Em que:
= erro de amostragem absoluto;
= Erro de amostragem relativo;
= erro padrão da média da variável amostrada;
t = valor tabelado de t para um nível de significância a ser definido pelo usuário na janela de cálculo.
Intervalo de Confiança para a Média: Determina os limites inferior e superior, dentro do qual espera-se encontrar, probabilisticamente, o valor paramétrico da variável estimada. Este intervalo é baseado na distribuição (t) de Student.

Em que:
IC = intervalo de confiança; = média da variável amostrada;
= erro padrão da média da variável amostrada;
t = valor tabelado de t para um nível de significância a ser definido pelo usuário na janela de cálculo;
m = média paramétrica ou verdadeira;
P = probabilidade de ocorrência do intervalo.
Volume Estimado: Corresponde à estimativa de produção para o total da população ou para a área total.

Em que:
= produção total estimada;
N = número de amostras cabíveis na população = A/a; = média da variável amostrada.
Intervalo de Confiança para a Média: No intervalo de confiança para o total, a média e o erro padrão são expandidos para toda a população, multiplicando-se por N.

Em que:
IC = intervalo de confiança; = produção total estimada;
= erro padrão da média da variável amostrada;
N = número de amostras cabíveis na população = A/a.
t = valor tabelado de t para um nível de significância a ser definido pelo usuário na janela de cálculo;
m = média paramétrica ou verdadeira;
P = probabilidade de ocorrência do intervalo.
Estimativa Mínima de Confiança: A estimativa mínima de confiança é similar ao limite inferior do intervalo de confiança, no entanto, por ser assimétrica, o valor de t deve ser tomado para o dobro do erro de probabilidade.

Este valor multiplicado por N, informa a produção mínima esperada para a população avaliada.
UNIDADES DE MEDIDA USADAS NA AMOSTRAGEM
A unidade usada no cálculo da Amostragem vai depender da variável que se escolhe para gerar o cálculo. Então, pegando-se como exemplo a variável Volume, que é obtido em m³ (metros cúbicos), as unidades ficam da seguinte maneira:
Volume medido: m³
Média: m³/Pha
Desvio padrão: m³/Pha
Variância: (m³/Pha)²
Variância da média: (m³/ha)²
Erro padrão da Média: m³/Pha
Valor de t Tabelado: – (é um valor tabelado, e não tem unidade)
Erro de Amostragem: m³/Pha
IC (Intervalo de Confiança) para a média: m³/Pha
IC (Intervalo de Confiança) por hectare: m³/ha
IC (Intervalo de Confiança) para o total: m³
Volume estimado: m³
EMC (Estimativa Mínima de Confiança): m³/Pha
No Mata Nativa, a parcela é inserida em metros quadrados (m²). O “P” acima é o tamanho da parcela do transformada em ha (hectares).
Então, pegando a Média como exemplo, se a parcela tem o tamanho de 500 m², a unidade da Média seria m³/0,05ha. Já se a parcela = 1000 m², a unidade seria m³/0,1ha.