A análise da estrutura vertical nos dá uma ideia da importância da espécie considerando a sua participação nos estratos verticais que o povoamento apresenta. Os estratos verticais encontrados na floresta podem ser divididos em: espécies dominantes, intermediárias e dominadas. Aquelas espécies que possuírem um maior número de indivíduos representantes em cada um desses estratos certamente apresentarão uma maior importância ecológica no povoamento em estudo.
Para estudar a posição sociológica de cada espécie na comunidade, o povoamento pode ser dividido em três estratos de altura total ( hj ) segundo o seguinte procedimento (SOUZA e LEITE, 1993):
Estrato inferior: árvore com
Estrato Médio: árvore com
Estrato Superior: árvore com
em que:= média das alturas dos indivíduos amostrados;
S = desvio-padrão das alturas totais ( hj );
hj = altura total da j-ésima árvore individual;
Com a estratificação, as estimativas de Posição Sociológica Absoluta ( PSAi ) e Relativa ( PSRi ), por espécie são obtidas pela solução das expressões (FINOL, 1971):


em que:
VFij = valor fitossociológico da i-ésima espécie no j-ésimo estrato;
VFj = valor fitossociológico simplificado do j-ésimo estrato;
nij = número de indivíduos de i-ésima espécie no j-ésimo estrato;
Nj = número de indivíduos no j-ésimo estrato;
N = número total de indivíduos de todas as espécies em todos os estratos;
PSAi = posição sociológica absoluta da i-ésima espécie;
PSRi = POS (%) = posição sociológica relativa (%) da i-ésima espécie;
S = número de espécies;
m = número de estratos amostrados.