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Explosões de Raios e o Aquecimento Global

Por Thalita Geovana Cassiano Ferreira

Em 26 de abril de 2022
Explosão de raios e o Aquecimento global
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O aumento das explosões de raios no Ártico adverte que o aquecimento global está em curso. E, sobretudo, que os eventos extremos podem atingir níveis sem precedentes. Tal fato é uma consequência das mudanças dos padrões climáticos. A saber, em 2021 foi registrado o dobro de descargas atmosféricas ocorridas ao longo de oito anos, o que é equivalente a 7.278 relâmpagos ao norte do planeta. Enquanto a temperatura da região já chegou a 30 graus acima da média local.

Formação das explosões de raios

As descargas atmosféricas, também chamadas raios, formam-se a partir de nuvens de tempestades. No interior dessas nuvens ocorrem correntes de ventos, causadas por diferenças de temperatura entre a superfície da Terra e a atmosfera. Também possuem partículas de gelo, neve e gotículas de água que se movimentam em alta velocidade.

As colisões dessas partículas as deixam eletricamente carregadas. Nesse processo, a parte inferior da nuvem fica negativamente carregada e a superior, positivamente. A superfície terrestre é levemente negativa. Por isso, quando as nuvens se formam, tornam-se capazes de repelir as cargas do solo da Terra.

Nesse sentido, a superfície terrestre fica positivamente carregada, gerando um campo elétrico. Quando as energias opostas são muito grandes, forma-se um canal de conexão entre as cargas e, então, ocorre a descarga atmosférica. A explosão dos raios pode ocorrer em todas as partes do planeta. Contudo, são nas regiões dos trópicos que ocorrem em maiores frequências.

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Distribuição das explosões de raios

A diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a alta atmosfera favorece a formação dos canais conectivos para que as explosões de raios aconteçam. Como as regiões tropicais recebem maior radiação solar, a superfície é mais quente. Logo, a diferença de temperatura é maior, e por isso possuem maior incidência de descargas atmosféricas. Além desses, outros fatores também podem ser somados a isso, como a topografia, extensão da costa e dinâmica dos ventos.

Relação entre a explosão dos raios e o aquecimento global

Pelos fatores citados, o polo norte não é considerado um local favorável para formação de relâmpagos. No entanto, com o aumento das temperaturas, as características da região estão mudando. O que se observa é a ocorrência de um evento de característica tropical acontecendo numa região polar.

Esse é um fator que por si só é justificado pelo aumento das temperaturas médias do planeta. Porém, além disso, estações meteorológicas também mostraram derretimento de geleiras e aumento de 30 graus na temperatura. Portanto, torna-se inquestionável que a ocorrência das explosões de raios seja consequência do aquecimento global.

Impactos do aquecimento do Ártico

As temperaturas do Ártico têm aumentado em proporção superior à média global. Nota-se, ainda, o acumulo de eventos incomuns para a região. Contudo, os efeitos não ficarão restritos por ali, como, por exemplo, derretimento de geleiras, mudanças na temperatura da água e incêndios sobre o permafrost.

Derretimento de geleiras

O volume e a extensão do gelo nessas regiões têm diminuído. Segundo a NASA, o gelo do mar Ártico está com taxa de declínio de 13% por década. Com isso, sobe-se o nível das águas e, dependendo do lugar, altera a salinidade do oceano. Por consequência, algumas espécies do ambiente marinho podem não se adaptar ao novo habitat.

Mudanças na temperatura da água

Mudando a temperatura das águas, muda-se, também, as correntes marítimas. O que intensifica o cenário de eventos extremos. Desse modo, estima-se que tempestades se tornarão mais frequentes em áreas de climas temperados.

Incêndios sobre o permafrost

Os relâmpagos são os responsáveis por iniciar incêndios no polo norte. Contudo, um perigo ainda maior é a queima do permafrost — solo formado por gelo, rocha e sedimentos. Essa categoria de solo é responsável por armazenar toneladas de carbono e metano, gases do efeito estufa.

Com a queima do permafrost, esses gases serão liberados para a atmosfera. Por consequência, mais se intensifica o quadro do aquecimento global. Além disso, cria-se um círculo vicioso entre tempestades e relâmpagos → incêndios → aumento da temperatura → tempestades e relâmpagos.

Portanto, esses eventos sinalizam uma demanda urgente para frear o aquecimento do clima. Pois, suas consequências trarão impactos a ponto de transformar as condições planetárias e a conformação dos continentes. Algumas cidades ou países podem ser engolidos pelo mar. Em outros, pode ocorrer a escassez de água. São as condições ideias para a sobrevivência das espécies atuais que estão em risco.

Causas do aquecimento global

O aquecimento global atual é resultado das atividades humanas. Pois, principalmente com a queima de combustíveis fósseis, aumentaram a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre. Cabe ressaltar que o efeito estufa é um fenômeno natural capaz de aprisionar a radiação solar e emitir calor para a superfície do planeta. No entanto, o aumento dos gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera intensifica o processo. Portanto, aquece ainda mais o planeta.

Os gases que contribuem para intensificação do efeito estufa são:

  • Dióxido de carbono (CO₂)
  • Metano
  • Óxido nitroso
  • Clorofluorcarboneto (CFC’s)
  • Vapor de água

As atividades humanas aumentaram a concentração do CO₂ em até 48% desde a Revolução Industrial. A liberação desse gás é decorrente, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Já o metano é um gás concentrado em menor quantidade quando comparado ao CO₂. No entanto, sua atividade no aprisionamento de calor é muito maior. A liberação desse gás está associada a decomposição de resíduos, agricultura e digestão de ruminantes. O óxido nitroso está associado ao uso de fertilizantes e queima de biomassa. Enquanto os CFC’s são compostos de origem industrial que contribuem para a destruição da camada de ozônio. Por fim, o vapor de água aumenta a medida que a Terra esquenta, aumentando a formação de nuvens e precipitação.

Como as explosões dos raios e o aquecimento global afetam a espécie humana?

Nota-se que tudo está interligado. O ciclo hidrológico com as condições atmosféricas e as atividades humanas na superfície terrestre. A explosão de raios e o aquecimento global. O derretimento de geleiras do Ártico, a temperatura das águas e a intensificação das chuvas. Logo, alteram-se as condições do planeta. Tudo conseguinte do atual modo de vida humano. Nesse sentido, a humanidade vai de encontro a um cenário de readaptação. No entanto, com altos custos para sua sobrevivência.

Sites relacionados

  • Eventos Climáticos Extremos
  • Mudanças Climáticas e Suas Consequências
  • Degelo do Mar Ártico Visto pela NASA
  • Mapa da camada de ozônio Visto pela NASA

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Autor(a)

Thalita Geovana Cassiano Ferreira

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), professora de Ciências da rede pública e redatora do Mata Nativa. Guiada pelos pilares da sustentabilidade, acredito que a Educação Ambiental seja a chave para a transformação e formação de cidadãos mais críticos e engajados com as pautas ambientais. Atuei com o desenvolvimento de planos setoriais urbanos e criação de cursos para comunidades tradicionais. Também participei de projetos de extensão, organizações não governamentais e dediquei-me a realizar pesquisas sobre Unidades de Conservação e Educação Ambiental.

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