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Inventários de Nativas e Plantadas: Qual a Diferença?

Por Fernanda Desimon

Em 13 de setembro de 2018
Inventários de Nativas e Plantadas

Nem todos os Inventários Florestais são criados iguais. Como todo projeto de Engenharia, o Inventário deve ser elaborado caso a caso. Um dos principais fatores a serem levados em consideração no planejamento do inventário é quanto ao tipo de vegetação a ser amostrado. Veja no post a seguir as linhas gerais de um Inventário Florestal de vegetação nativa e de vegetação plantada.

O que há em comum no inventário de nativas e plantadas

Há muita confusão na definição das atividades de inventário florestal propriamente dita. Porém, de modo geral, qualquer inventário florestal tem como objetivo a quantificação dos recursos florestais existentes em determinada área. Tais recursos podem ser madeiráveis ou não madeiráveis.

Diante disso, o escopo do projeto deverá definir o que será medido. Com base nessa orientação, será possível aos planejadores do projeto de inventário florestal qual a metodologia será adotada, considerando a precisão possível dentro dos recursos financeiros disponíveis.

O sistema de inventário a ser escolhido também varia em função do objetivo. Neste caso, são divididos entre Inventários Contínuos – mais comuns em situações de monitoramento – e inventários pré-corte, mais comuns para avaliação de volume de biomassa logo antes da colheita.

Inventários de Nativas e Plantadas
Fonte: Adaptado da Apostila da Disciplina Planejamento de Inventários Florestais, Profª Drª. Ana Paula Dalla Corte, (UFPR, 2012).

Ambos os tipos de inventário passam por diferentes etapas em seu planejamento. Uma delas é a avaliação do tamanho da área e o tipo de vegetação. A magnitude da área vegetacional irá informar a respeito da quantidade de parcelas (amostras) necessárias para que o inventário seja representativo.

Com isso, é possível passar para as próximas etapas do planejamento e execução do inventário florestal.

O inventário florestal de nativas

Uma vez esclarecido o que será medido, o tamanho da população e os recursos (tempo e dinheiro) disponíveis para a execução do inventário, é possível decidir quanto à metodologia propriamente dita. Assim, o processo de amostragem acompanha a finalidade do inventário.

De maneira geral, os limites de erro para inventários de nativas são maiores, uma vez que as populações são bastante heterogêneas. Além disso, a logística de inventário é mais trabalhosa, o que tende a aumentar os custos de inventário.

Ou seja, alocar as parcelas no campo é mais difícil, tanto por causa da ausência de alinhamento (comum em florestas plantadas) quanto em função do crescimento de sub-bosque e espécies vegetais que não são o alvo do inventário.

guia do inventario de florestas plantadas

Em razão da alta heterogeneidade, é muito comum que se opte por um processo de amostragem do tipo estratificada para que se consiga um inventário representativo. Isto é, uma amostragem com validade estatística para aquela população.

No caso de vegetação nativa, os levantamentos fitossociológicos são muito importantes. Deve-se consultar a legislação ambiental local para verificar se há alguma metodologia obrigatória. Porém, em geral, são requeridas informações quanto ao perfil da floresta, ou seja, como a vegetação está distribuída horizontal e verticalmente, além do perfil florístico.

Os inventários em nativas podem ser de monitoramento (IFC), tal como no caso de monitoramento de regeneração em Programas de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs). A periodicidade da coleta de informações depende de vários fatores, tais como legislação vigente, logística, orçamento disponível, entre outros. Porém, neste caso, um bom banco de dados deve ser criado, para que as conclusões sejam informativas e possam conduzir a uma decisão lúcida de manejo e gestão ambiental.

É possível, de modo semelhante, que sejam do tipo pré-corte (IPC) para o caso de supressão de vegetação. A coleta de informações antes da supressão, neste caso, ajuda na tomada de decisões de manejo de PRADs bem como a determinação de Termos de Ajuste de Conduta (TAC) ou termos de Compensação Ambiental.

O inventário florestal de plantadas

Diferente dos talhões de florestas nativas, as áreas de florestas plantadas são muito mais homogêneas e previsíveis. Com isso, o planejamento é facilitado, assim como sua execução. É claro que a facilidade da coleta de dados depende de cada caso.

É possível, por exemplo, que a área a ser inventariada tenha sido abandonada. Como resultado da ausência de manejo florestal apropriado, sub-bosque pode ter sido formado, o que dificulta o deslocamento da equipe e alocação das parcelas.

Porém, o inventário florestal de plantadas costuma ter o foco voltado para a quantificação do volume de madeira em estoque em determinado momento. Em razão da maior homogeneidade, há também menos fontes de erro. Por causa disso, é menos comum que sejam necessárias estratificações para a coleta de dados.

Por causa do maior espaçamento entre as árvores, a logística interna costuma ser mais simples, o que diminui os custos de inventário significativamente. Em geral, empresas que possuem plantios florestais utilizam alguma forma de Inventário Florestal Contínuo e algum método de Inventário Pré Corte.

Algumas, tal como a Klabin S/A, possuem metodologias próprias para o monitoramento de seus plantios, armazenando as informações em bancos de dados de modo a criar um processo contínuo de manejo florestal baseado em resultados e experiências prévias. A periodicidade da re-coleta de dados varia conforme o planejamento florestal da empresa – isto é, conforme os objetivos produtivos.

Assim, os têm várias etapas em comum e ambos podem ser contínuos ou pré-corte. Uma vez que são projetos de engenharia, são considerados e planejados caso a caso. Porém, antes de começar o planejamento, devem-se esclarecer os objetivos, o porte da área e os recursos financeiros disponíveis para a execução da atividade.

E aí? Quer saber mais sobre como se dar bem fazendo Inventários Florestais? Então leia mais sobre isso em Nosso Blog! Agradecemos sua visita.

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Autor(a)

Fernanda Desimon

Engenheira Florestal formanda pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Recuperação de Áreas Degradadas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atua como Jornalista desde 2016, tendo especializado-se em Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo (HubSpot). Trabalha como redatora freelancer nas Plataformas Contentools, Rock Content e PostSpot nas áreas de Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia de Manutenção, Engenharia Química, Agronegócio, Gestão de Pessoas, Gestão Operacional, Gestão de Custos, Liderança, Energia Solar Fotovoltaica, Aquecimento Solar, Energias Renováveis, Indústria, Agronegócio e Agroindústria. São especialidades, também, Igualdade de Gênero no campo e no mercado de trabalho, Yoga, Meditação e Filosofia Budista.

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