A importância das florestas para o equilíbrio ecológico e para a regulação do ambiente e do clima, bem como para os aspectos social e econômico são reconhecidos desde os primórdios da humanidade e por isso, é com alegria que hoje vamos falar sobre a protagonista do nosso trabalho.
As florestas têm uma imensa ligação com os recursos que sustentam a vida no nosso planeta e também exerce uma influência direta sobre o ambiente e o clima, particularmente em relação à temperatura e à umidade. Com a fotossíntese, por exemplo, as florestas sequestram e armazenam enormes quantidades de carbono nos seus caules, folhas, raízes e nos solos em que estão implantadas. Ajudam, assim, a purificar o ar das excessivas concentrações de dióxido de carbono e libertam o oxigênio essencial para a vida.
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Elas também têm uma participação fundamental no ciclo da água, ajudando na regulação das precipitações, bem como na regulação dos cursos e reservatórios de água. Além disso, participam na estabilização da textura, topografia e fertilidade dos solos e tornam possíveis complexos e diversificados nichos ecológicos, abrigando e providenciando alimento para diversas espécies vegetais e animais.
É também indiscutível o papel das florestas como base econômica e fonte de rendimento. Elas são a fonte do sustento de famílias inteiras.
As florestas representam um elemento fundamental da base de recursos que sustentam a vida no planeta. Junto à oxigenação da atmosfera terrestre, os complexos ecossistemas florestais possibilitam que os solos se mantenham ricos em matéria orgânica e microrganismos como bactérias, fungos e protozoários diversos. Essa riqueza e diversidade biológica alimentam outros ecossistemas.
Importância das florestas para a humanidade
Elas também são de grande importância para o ser humano, não só por garantir os processos biológicos, mas também por trazerem diversos benefícios à sociedade. Dentre esses benefícios podemos citar a melhoria na qualidade de vida, o fornecimento de recursos naturais, tais como recursos madeireiros, plantas medicinais e produtos destinados a nossa alimentação; são fonte de recursos genéticos e locais de pesquisa, turismo e recreação.
Outro fato importante é que todas as plantas alimentares que a humanidade utiliza na agricultura moderna, provêm de variedades originalmente colhidas das florestas e melhoradas sistematicamente ao longo do tempo. Isso inclui as variedades utilizadas para a pastagem e forragem e cada vez mais se expandem as possibilidades de plantas e animais que podem ser utilizados para o consumo humano.
No entanto, o aumento populacional no planeta, a urbanização, e a crescente procura por áreas de cultivo e pastagem, fizeram aumentar os índices de desmatamento para níveis acima da capacidade de regeneração natural da cobertura vegetal e das florestas, ameaçando a sustentabilidade ambiental como um todo, e a diversidade e complexidades dos diferentes nichos ecológicos.
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Estas questões revelam não apenas uma reflexão, mas também uma mudança de padrões e de atitudes perante as florestas. Os atuais modelos de consumo e a forma como tratamos as florestas, apenas para satisfazer a busca pelo lucro, não é sustentável. Assim, impõe-se um novo começo nas nossas relações com a natureza que nos rodeia, particularmente com as florestas.
A necessidade de sustentabilidade é evidente, não apenas social e econômica, mas também, ambiental. Porém, a sustentabilidade ambiental, requer complementaridade entre os diferentes elementos da natureza: água, florestas, ar, solos e fauna. O ciclo de cada um deles deve estar em equilíbrio com os restantes, sob o risco de despertar a degradações irreversíveis e prejudicais para todos. Ecossistemas equilibrados e saudáveis são essenciais para a vida no planeta. É esse equilíbrio que precisa-se manter, e que a atividade humana pode afetar negativamente.
O que mais nos preocupa e o que pode ser feito?
É visivelmente importante evitar a derrubada indiscriminada de árvores, o desmatamento, o uso desregrado de pesticidas que destroem plantas e animais que participam de forma simbiótica na manutenção de florestas (por exemplo, formigas que protegem certas espécies, abelhas, e pássaros que participam na polinização, animais e aves que transportam sementes e empalham-nas), as queimadas descontroladas, a construção de infraestruturas como barragens, estradas e pontes sem o necessário estudo de impacto ambiental, e a intoxicação dos microclimas florestais com depósitos de lixo doméstico ou industrial que contenham elementos nocivos, radioativos ou de difícil degradação, como os plásticos.
Os novos modelos devem promover o plantio de árvores, a exploração sustentável dos recursos florestais, a adoção de práticas de urbanização e construção de infraestruturas mais sustentáveis, programas de educação cívica para a adoção de uma consciência sobre os perigos da destruição das florestas, promoção pesquisa e investigação para compreender a dinâmica das mudanças climáticas, e as estratégias de mitigação e adaptação às mesmas e proteger ecossistemas florestais frágeis.
Essa conscientização cabe a cada cidadão, mas também às instituições governamentais, que devem estimular as boas práticas e reprimir os erros que são cometidos há séculos.
O que você pode fazer hoje por nossas florestas?
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