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Amostragem em Conglomerados

Por Fernanda Carvalho

Em 17 de outubro de 2017
amostragem em conglomerados

A amostragem em conglomerados é uma variação da amostragem em dois estágios, onde o segundo estágio é sistematicamente organizado dentro do primeiro estágio de amostragem.

Ela surgiu do conhecimento de que unidades aleatórias distribuídas em uma população poderiam ser aglutinadas em um cacho ou um grupo, visando reduzir custos no trabalho de campo, principalmente quando a população é de difícil acesso e viajar para chegar ao ponto amostral exige expressivo tempo em relação àquele que se gasta para as medições ou levantamento dos dados amostrais.

Esse processo de amostragem em conglomerados, usa um grupo de pequenas unidades (subunidades), no lugar de unidades de amostras individuais, o que proporciona uma melhor percepção da variabilidade da variável de interesse, isso porque o conglomerado é formado por um determinado número de subunidades que explicam a variabilidade dentro do conglomerado.

Dessa forma, podemos resumir em três vantagens principais:

  • Facilita o controle dos trabalhos no campo, dado que as unidades de registro (subunidades), serem menores;
  • Percepções mais evidentes de grandes variações no povoamento inventariado;
  • Eficiência em grandes populações e que apresentam difícil acesso.

Os conglomerados são organizados das mais diversas formas, tamanhos e arranjos espacial. Normalmente, a forma das subunidades mais utilizadas são as circulares e as retangulares. As circulares apresentam as dificuldades operacionais de campo, referentes a inclusão ou não de árvores que ocorrem nos limites marginais das parcelas, dada as dificuldades de definição desses limites durante os levantamentos de campo, principalmente quando o raio da parcela é muito grande. As retangulares apesar de detectarem maior número de espécies na floresta tropical, apresenta alguns problemas quando utilizado com grandes comprimentos em terrenos inclinados.

Saiba também: Como estabelecer o custo do inventário florestal

Sobre a definição do tamanho das subunidades dos conglomerados é importante considerar que o tamanho da subunidade é inversamente proporcional ao coeficiente de variação, ou seja, quanto maior o tamanho das subunidades, menor será o coeficiente de variação, fazendo com que a amostragem seja mais eficiente. Porém, subunidades muito grandes, tornam os custos do levantamento elevados, o que pode inviabilizar a realização do inventário.

Tanto o número de conglomerados, quanto o número de subunidades de amostra por conglomerado são decisões importantes que devem ser tomadas durante o planejamento do inventário florestal. O número de conglomerados depende fundamentalmente do custo, isto é, dos recursos financeiros disponíveis para a realização do inventário e da precisão requerida para o levantamento. Uma forma de se determinar o tamanho das subunidades é relacioná-la com o custo mínimo, porém, é de muito pouca aplicação na prática, principalmente quando se trata de inventários florestais na Amazônia.

Inventário Florestal Nacional

O principal objetivo do Inventário Florestal Nacional é produzir informações sobre os recursos florestais do Brasil, tanto de florestas naturais como de florestas plantadas, a cada cinco anos, servindo de subsídio à formulação de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conservação.

O escopo do IFN compreende os recursos florestais em geral, a avaliação da qualidade e condições das florestas e a sua importância para as pessoas. Foi concebido como um inventário florestal contínuo para monitorar as mudanças relacionadas às florestas a cada cinco anos. É de abrangência nacional e utiliza uma metodologia padronizada. Além disso, o foco principal do IFN é a produção de informações estratégicas para aplicações em políticas públicas.

Ao todo, o trabalho a ser realizado envolverá a coleta de dados em cerca de lugares já definidos, chamados de pontos amostrais. Esse conjunto forma uma “grade” onde cada ponto está sempre a 20 quilômetros do ponto vizinho mais próximo.

Em cada ponto amostral, equipes formadas por engenheiros florestais e outros profissionais deverão realizar medições como as de altura e diâmetro das árvores, verificar as espécies presentes, a existência de epífitas (plantas que crescem sobre outras, como bromélias), realizar a coleta de solos e de material botânico (folha, flores e frutos), entre diversas outras atividades. Esses dados permitirão conhecer, por exemplo, o nível de degradação ou preservação dos recursos florestais.

Saiba também: Como reduzir os custos do inventário florestal usando Mata Nativa Coletor

A grade de pontos amostrais do inventário no país envolve mais de 20 mil conglomerados, sendo cerca de 7 mil apenas na Amazônia.

O Inventário Florestal Nacional do Brasil dispõe de várias fontes de dados, incluindo informações de parcelas em campo (conglomerados de 4000 m²), bem como de dados satelitários correspondentes a Unidades Amostrais de Paisagem (UAPs), de 100 km² cada.

https://info.matanativa.com.br/faixa-blog-guia-para-tornar-um-expert-em-inventario-florestal

Enquanto nos conglomerados são efetuados levantamentos dendrométricos, nas UAPs são mapeados o uso e a cobertura da terra para possibilitar análises sobre a estrutura e a dinâmica da paisagem e Áreas de Preservação Permanente.

Amostragem em conglomerados com o Mata Nativa

 Para criar um projeto de amostragem em conglomerados no Mata Nativa, basta clicar em novo projeto, escolher um nome e data e escolher a opção conglomerado.

 

Com o projeto criado, e seus dados importados, basta selecionar as opções de cálculo desejadas.

O Mata Nativa é o software que realiza todos os cálculos de inventário florestal e análise fitossociológica, com aplicação efetiva em todos os biomas brasileiros. Além do software ele possui uma versão para dispositivos móveis, que agiliza a coleta de dados em campo e elimina o processo de digitação das fichas de campo, diminuindo o tempo de elaboração do projeto e consequentemente reduzindo o custo do inventário florestal.

O software permite, dentre muitas análises, realizar diagnósticos qualitativos e quantitativos de formações vegetacionais, análises fitossociológicas completas, elaborar inventários e planos de manejo, monitorar a floresta através de inventários contínuos acompanhando o crescimento e desenvolvimento das espécies e analisando as características de valoração e exploração florestal.

Saiba mais sobre o assunto em: Informações Técnicas da amostragem em Conglomerados

Com sua comprovada eficiência e grande número de funcionalidades, o Mata Nativa permite a engenheiros florestais, botânicos, pesquisadores, empresas e estudantes obterem informações mais completas e confiáveis de maneira rápida, fácil e com grande flexibilidade na apresentação, além de proporcionar aumento da produtividade dos trabalhos e precisão nos resultados.

 

Veja também:

  • Informações Técnicas da Amostragem Sistemática
  • Principais erros ao planejar um trabalho de campo
  • Regulação Florestal

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Autor(a)

Fernanda Carvalho

Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal de Viçosa. Continuou seus estudos na Technische Universität München, Alemanha, onde cursou disciplinas do Mestrado em Manejo de Recursos Sustentáveis com ênfase em Silvicultura e Manejo da Vida Selvagem. Dedicou grande parte da sua carreira a projetos de Educação Ambiental e pesquisas relacionadas à Celulose e Papel. Trabalhou com Restauração Florestal e Formação Ambiental no Meio Ambiente Florestal da Fibria Celulose S/A e como consultora em projetos de Inventário Florestal, Averbação de Reserva Legal e Mapeamento de Áreas, na Florestal Jr. Atualmente é mestranda em Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento pela UFRJ, Consultora de Comunicação da Ocyan e Gestora de Conteúdo do blog Mata Nativa.

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