Nos dias atuais, pensar em uma vida pessoal sem usar facilidades como as oferecidas pela internet e smartphones é algo fora de cogitação. Assim, neste mesmo contexto, é impossível imaginar uma vida profissional sem as inovações e tecnologias que hoje estão disponíveis. Mas, quais são as maiores inovações no mercado de inventário florestal?
Nos últimos anos diversas novidades vêm sendo apresentadas. A tecnologia está aliada a estes lançamentos que trazem agilidade e inovação ao mercado florestal, especialmente aos inventários florestais que absorveram rapidamente à estas atualidades. Tais inovações tornam os trabalhos de inventário mais rápidos e precisos. Além disso, estas representam uma otimização dos recursos financeiros, tanto para as indústrias como para os profissionais autônomos. Ademais, existe um ganho significativo na execução dos processos, isto é, otimização do tempo.
Quais as vantagens de aderir à tecnologia e inovação?
O avanço da tecnologia, nas mais diversas esferas da vida, se faz cada dia mais evidente. Muito mais que evidente, não há como negar a importância que possui este avanço. Em outras palavras, a tecnologia e inovação apresentam como vantagens: redução de custos, aumento de produtividade, otimização e automação dos processos, aumento na provisão de qualidade e otimização da tomada de decisão. Ademais, a difusão e adesão aos recursos tecnológicos permitem, principalmente às empresas, maior agilidade, efetividade na provisão de serviços e produtos de qualidade.
Afinal, quais são estas inovações que vem chamando a atenção?
Como supracitado, o crescimento tecnológico segue um padrão acelerado. A cada minuto recebemos uma notificação, lemos um artigo ou vemos um novo produto. Mas, quais destes produtos inovadores já promovem impactos positivos no dia a dia do profissional que atua com inventário florestal? Em suma, as tecnologias apresentadas a seguir, seja para coleta ou processamento dos dados, permitem que se realize os inventários florestais de forma mais ágil e eficiente.
Produtos
• Tablets: Ao realizar a coleta de dados em campo, os profissionais estão susceptíveis as mais diversas condições climáticas. A exemplo, cita-se variação de temperatura, umidade, sol, chuva, dentre outros. Neste cenário, o uso do tablet se mostra de grande valia, uma vez que o produto surge como substituto das tradicionais pranchetas e planilhas em papel. O uso do tablet previne que os dados não sejam perdidos, por exemplo, em caso de chuva. A saber, atualmente, encontra-se no mercado uma variedade de tablets robustos. Em suma, estes possuem boa durabilidade em campo, baterias com alta capacidade, bem como são resistentes a quedas, exposição ao sol, chuva, lama e poeira.
• Sensores: boa parte da tendência tecnológica consiste na utilização de sensores de diversos tipos, colocados no campo e conectados com a internet. Também se usa drones e até dados de satélites para obter informações da floresta. A saber, essas tecnologias funcionam de maneira autônoma. Ainda, tais inovações podem ser controladas remotamente, e possuem taxas de atualização da informação muito maiores, com dados semanais, diários e, em certos casos, diversas vezes no mesmo dia.
Aplicativos e sistemas
• Aplicativos para coleta de dados: os aplicativos de coleta ajudam a prevenir erros, pois são otimizados para interpretar os dados que são inseridos pelos operadores. Em síntese, considera-se os valores das medições anteriores para que não seja possível a inserção acidental de medidas com valores drásticos. Desta forma, o sistema “aprende”, baseado nas informações da população, qual o range de dados esperado, evitando ainda no campo, que dados errados sejam coletados. Um exemplo deste tipo de aplicativo é o Mata Nativa Móvel. Especificamente para este aplicativo, que é associado ao software Mata Nativa, destaca-se a possibilidade do profissional realizar, em campo, o cálculo da intensidade amostral. Em outras palavras, faz-se possível determinar o número de parcelas a serem alocadas na área.
• Inteligência artificial: com um banco de dados digital da floresta como base para cálculo, algoritmos de aprendizado de máquina combinam diversas operações matemáticas e estatísticas para obter estimativas de características da floresta. A exemplo, por meio das técnicas computacionais faz-se possível estimar o volume, estoque de carbono e taxas de dinâmica, como mortalidade, recrutamento, perda e ganho em área basal. Em suma, os mecanismos computacionais estão sempre em evolução, principalmente em função do uso constante. Assim, tem-se a inteligência artificial e suas interfaces como aliados no planejamento e na análise da floresta.
• Sistemas de Monitoramento Online: integram diversas ferramentas, como as citadas acima, numa plataforma para acompanhamento online. Esses sistemas podem combinar dados de maneira a criar uma visão geral do ativo florestal para que o gestor monitore o andamento das equipes que estão em campo, o desenvolvimento das árvores, gerar relatórios técnicos, planejar intervenções, entre outras atividades, sem a necessidade de se locomover até a floresta.
Benefícios para o inventário florestal
As ferramentas citadas beneficiam tanto a um gestor quanto um operário em campo, que tem acesso a uma ferramenta digital para agilizar seu trabalho, por exemplo, ao reduzir trajetos que fazem para chegar ao ponto de medição. Já o gestor, munido com esse arsenal tecnológico, pode tomar decisões de forma mais segura, tendo em vista as informações que tem em mãos sobre a floresta que administra.
Ainda que reconhecida como importante, considera-se onerosa a execução contínua de Inventários, uma vez que o sistema tradicional é totalmente dependente de mão de obra. Tal fato está atrelado a coleta de dados, esta que se dá de forma extensiva, ainda que amostral. Além disso, há uma exigência da constituição de departamentos dedicados ao processamento e interpretação dos inventários.
De forma geral, o mercado busca inovações tecnológicas que tornem esta atividade mais atrativa. Assim, o uso de softwares, drones, de sensoriamento remoto e de algoritmos e cálculos matemáticos, por exemplo, ajudam a reduzir o trabalho em campo e também melhorar a precisão dos resultados, com economia de dinheiro e de tempo.
Especialistas afirmam que mesmo investindo em equipamentos e tecnologias, os custos da medição do inventário acabam ficando entre 20% e 50% mais baratos que o método convencional devido a agilidade que se consegue alcançar no inventário florestal.
A inovação a nosso favor
O uso das mais diferentes inovações tecnológicas permite a melhoria contínua da qualidade da informação e é fundamental para a gestão das florestas, a valoração do ativo biológico e o planejamento estratégico e tático da floresta.
Todas essas inovações trazem a “Era da Informação” às técnicas de inventário florestal, resultando em operações mais ágeis a partir da obtenção de informações muito mais precisas, consolidando o Inventário Florestal de Precisão. Contudo, fica aqui um questionamento: as inovações no setor florestal estão estagnadas ou em processo de melhorias? Pensando nesta demanda, vem aí o InovaFlor, evento promovido pelo Mata Nativa.
O que é o InovaFlor?
O InovaFlor, é um evento que aconteceu no dia 06 de dezembro de 2023, é foi um encontro online promovido pelo Mata Nativa. O intuito foi reunir o mercado florestal e debater sobre quais são as inovações que estão mudando o mercado de inventário em florestas nativas. O tão esperado encontro contou com convidados especiais, estes atuantes no âmbito do inventário florestal. Além do compartilhamento de saberes, o InovaFlor proporcionou a troca de experiências e levantamento de demandas para cada dia mais melhorarmos o cenário florestal. Não menos importante, o evento foi online e gratuito. Se você é consultor, estudante, profissional que atua com inventário florestal, não deixe de assistir este grande encontro. Ainda dá tempo, pois está tudo registrado no nosso canal do YouTube, acesse aqui, não perca tempo, venha estar a frente no mercado de inventário florestal em nativas.
Revisado por Natielle Gomes Cordeiro em 05 de dezembro de 2022.
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