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Interpretação dos Índices de Diversidade de Espécies Obtidos em Levantamento Fitossociológico – Parte 1

Por Marina Stygar Lopes

Em 18 de outubro de 2016
Os Cálculo dos Índices de Diversidade são de extrema importancia para o trabalho e analise de um engenheiro florestal. Conheça eles e suas interpretações.

Os índices de diversidade de espécies referem-se à variedade de espécies de organismos vivos de uma determinada comunidade, habitat ou região. A diversidade pode ser subdividida em dois grupos: Riqueza e Uniformidade.

Riqueza refere-se ao número de espécies presentes na flora e/ou na fauna em uma determinada área, enquanto que a uniformidade diz respeito a distribuição de indivíduos entre as espécies em uma área.

Assim, a diversidade de espécies é considerada como um aspecto favorável de comunidades naturais existindo vários índices que a quantifica.

Esses índices possibilitam inclusive a comparação entre os diferentes tipos de vegetação, sendo que os mais utilizados são o Índice de Shannon-Weaver, Simpson, Equabilidade de Pielou e o Coeficiente de Mistura de Jentsch.

O Software Mata Nativa para o cálculo de diversidade

Você poderá observar a seguir que tais índices possuem certa complexidade que pode acarretar em possibilidade de erro. Sabemos que erros em um inventário florestal significam prejuízo financeiro.

Com o software Mata Nativa estes índices não só podem ser calculados de maneira eficaz e certeira, como também com grande rapidez.

Ao reduzir o tempo gasto com a elaboração de cálculos temos mais tempo para interpretar os dados obtidos no inventário florestal e, consequentemente, elaborar um relatório técnico de maior qualidade para nossos clientes.

Veja a seguir detalhes dos cálculos dos índices de diversidade de espécies e note, ao final do texto com o exemplo dado, o quanto o software Mata Nativa facilita a obtenção destes índices.

Indice de Shannon-Weaver (H’):

Este índice de diversidade de espécies considera igual peso entre as espécies raras e abundantes (MAGURRAN, 1988).

formula shannon weaver


em que:
H’= Índice de Shannon-Weaver
ni=Número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie
N=número total de indivíduos amostrados
S=número total de espécies amostradas
ln=logaritmo de base neperiana

Quanto maior for o valor de H’, maior será a diversidade florística da população em estudo, podendo expressar riqueza e uniformidade.

Simpson (C):

O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de 2 (dois) indivíduos, selecionados ao acaso na amostra, pertencer à mesma espécie (BROWER & ZARR, 1984, p.154).

Uma comunidade de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância.
O valor estimado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de um, a diversidade é considerada maior.


Em que:
C= índice de dominância de Simpson
n i= número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie
N= número total de indivíduos amostrados

Equabilidade de Pielou:

O índice de diversidade de espécies da Equabilidade de Pielou pertence ao intervalo [0,1], onde 1 representa a máxima diversidade, ou seja, todas as espécies são igualmente abundantes.

Em que:

Hmáx= ln(S)
J= Equabilidade de Pielou
S= número total de espécies amostradas
H’= índice de diversidade de Shannon-Weaver

Veja também: Formulas de Diversidade

Coeficiente de Mistura de Jentsch (QM):

O Coeficiente de Mistura de Jentsch (HOSOKAWA, 1981), dá uma idéia geral da composição florística da floresta, pois indica, em média, o número de árvores de cada espécie que é encontrado no povoamento.

Dessa forma, tem-se um fator para medir a intensidade de mistura das espécies e os possíveis problemas de manejo, dada as condições de variabilidade de espécies.

QM= Coeficiente de Mistura de Jentsch
S= número de espécies amostradas
N= número total de indivíduos amostrados


Quanto mais próximo de 1 (um) o valor de QM, mais diversa é a população.

Exemplo utilizando o Mata Nativa no cálculo dos índices

Neste exemplo você pode observar, independente do tamanho do seu inventário florestal, que é possível através do software Mata Nativa obter todos estes índíces de diversidade de espécies com agilidade e acertividade.

diversidademn4

Figura 1 – Índices de diversidades obtidos no software Mata Nativa

Em que:
Parcela= Parcelas utilizadas no inventário florestal
N= Número total de indivíduos amostrados
S= Número total de espécies amostradas
lnS= Diversidade máxima
H’= Índice de Shannon-Weaver
C= Indice de Simpson
J= Equabilidade de Pielou
QM= Coeficiente de Mistura de Jentsch

Portanto, se você ficou interessado em conhecer o software Mata Nativa e todas as suas funcionalidades, aproveite e acesse já a versão gratuita.

Veja também:

  • Informações obtidas de levantamentos fitossociológicos
  • Guia para se tornar um expert florestal
  • Interpretação dos índices de diversidade de espécies obtidos em levantamento fitossociológico – Parte 2

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Tags: Estrutural

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Autor(a)

Marina Stygar Lopes

Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Gestão Florestal, Mestra e Doutoranda em Engenharia Florestal também pela Universidade Federal do Paraná. Dedica sua pesquisa ao estudo da nanotecnologia aplicada aos recursos florestais. Anteriormente a carreira acadêmica trabalhou com inventários florestais em diversas regiões do Brasil. Atualmente, também atua como redatora do blog Mata Nativa.

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