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O Mapeamento de Inventários Florestais

Por Marina Stygar Lopes

Em 30 de abril de 2019
mapeamento

O gerenciamento de recursos naturais é de extrema importância no ramo corporativo. Por isso, ferramentas de apoio no inventário florestal são essenciais para administrar recursos florestais. Por meio destas ferramentas se obtém características quantitativas e qualitativas da floresta. O mapeamento, que deriva da ferramenta de geoprocessamento, possui grande importância dentro do inventário florestal devido a sua aplicabilidade.

A utilização da tecnologia de geoprocessamento vem evoluindo de forma significativa ao longo dos últimos anos, abrangendo diferentes áreas como a administração municipal, gestão ambiental, educação, etc. Em função desta evolução os dados georreferenciados estão mais acessíveis, o que faz com que os custos de coleta e processamento de informações fiquem mais compatíveis com os orçamentos de um inventário florestal.

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Praticamente, todo inventário está associado com algum mapa que servirá de base para cálculo de áreas e posterior extrapolação das estimativas médias obtidas. Os mapas também são utilizados na localização dos recursos florestais a serem inventariados, na estratificação da floresta, entre outros. Atualmente, dispomos de diversas técnicas que podem ser combinadas de diferentes maneiras, proporcionando um melhor desempenho do inventário florestal. Vejamos a seguir dois exemplos de como o mapeamento nos auxilia a realizar um bom inventário.

Planejamento da Amostragem

Através do mapeamento podemos planejar o lançamento das unidades amostrais sobre os mapas, ou seja, fazer a geração do grid ou do mapa de unidades amostrais. Para isso, porém, é necessário que a intensidade amostral já tenha sido calculada. Assim, ao criar a malha de unidades amostrais conseguimos avaliar de maneira mais detalhada as unidades que estão dentro da área de trabalho.

Após obter a malha lançada sobre o mapa, geram-se as coordenadas geográficas para cada uma das unidades amostrais e assim, no momento do trabalho em campo, com o apoio de um GPS, podemos chegar à localização aproximada do ponto. Fala-se em localização aproximada devido ao fato que o GPS possui um pequeno erro em sua localização (em torno de 20 metros). Portanto, quando a área amostrada e a distância entre as parcelas forem pequenas não se recomenda utilizar este procedimento de planejamento.

Ainda sobre o GPS, temos que este aparelho é amplamente utilizado nas empresas florestais, principalmente, para a atualização da base cadastral dos plantios, de talhões colhidos, reformados, entre outros, fazendo-se posteriormente o processamento dos dados.

Estratificação florestal a partir do mapeamento

Sabemos que a estratificação de uma população florestal visa conseguir com uma menor intensidade amostral, o que significa menores custos, uma estimativa mais precisa da variável de interesse. Portanto, basicamente consiste em dividir a população em grupos mais homogêneos de modo que a soma destes seja o total da população.

Muitas são as variáveis que podem ser utilizadas, tais como espécie, idade, tipologias florestais, classe de frequência, índice de sítio, etc. Porém, é importante avaliar as possíveis fontes de informações do mapeamento que poderão gerar a estratificação antes de selecioná-la.

Deve-se, portanto, identificar a variável de interesse para realizar a estratificação e em seguida identificar quais são as fontes de informações geográficas disponíveis que possibilitem separar os estratos. Um ponto importante a destacar aqui diz respeito ao recurso disponível para investir em fontes de informação, visto que muitas vezes a fonte necessária possui um custo de aquisição que inviabiliza o trabalho.

Veja também: O Levantamento Fitossociológico como importante ferramenta

Uma fonte de informação bastante utilizada nos dias de hoje é o sensoriamento remoto, sendo que este tem servido de ferramenta concreta como subsídio à caracterização da cobertura vegetal e suas influências nas mudanças climáticas globais. Esta técnica pode utilizar imagens de satélite, por exemplo, na identificação do uso do solo ou mesmo na geração de classes de atributos de interesse.

A escolha da imagem ideal para o uso desejado envolve a questão da precisão requerida, a disponibilidade de recursos, a época do ano, disponibilidade da cena, entre outros. Muitas são as imagens disponíveis hoje no mercado. Em geral, as imagens de satélite resultam em uma boa caracterização das áreas em função da facilidade de delimitação dos estratos florestais, interpretação da malha viária, entre outros, que facilitam o planejamento prévio dos trabalhos de campo.

Para saber mais: O Inventário Florestal Nacional pode ser a base para as novas políticas florestais do Brasil?

Ao classificar as imagens de satélite podemos obter um mapa de estratos florestais e com posterior checagem de campo podemos gerar um mapa final de estratos. A partir de um mapa final podemos, por exemplo, calcular as áreas exatas bem como localizá-las em campo através de suas coordenadas, estimar o estoque de madeira total e por sortimento na região avaliada, e construir cenários de produção florestal, ou seja, a espacialização de sítios aliada a variáveis dendrométricas, como altura dominante medida nas parcelas.

Outra estratificação importante quando se trata de inventários florestais em formações nativas diz respeito aos estágios secessionais, diferenciados com base em características estruturais e florísticas da floresta. Desta forma, a diferenciação no mapeamento é importante para a extrapolação dos resultados do inventário florestal para se chegar a uma conclusão sobre os estágios secessionais, retratando da melhor forma possível a situação local a partir de resultados mais fidedignos. 

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Autor(a)

Marina Stygar Lopes

Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Gestão Florestal, Mestra e Doutoranda em Engenharia Florestal também pela Universidade Federal do Paraná. Dedica sua pesquisa ao estudo da nanotecnologia aplicada aos recursos florestais. Anteriormente a carreira acadêmica trabalhou com inventários florestais em diversas regiões do Brasil. Atualmente, também atua como redatora do blog Mata Nativa.

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