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Sustentabilidade: Pilar Econômico

Por Tiago José Freitas de Oliveira

Em 9 de junho de 2020
Pilar Econômico

Nos últimos anos inúmeros debates sobre a importância da preservação ambiental, contribuíram para a inserção da temática ambiental na agenda internacional, o que incentiva organizações em diferentes setores da sociedade, a considerar tal temática e assumir responsabilidades sobre qualidade do meio ambiente e da vida humana.

Em nossa série de artigos sobre o tema, abordamos até o momento, os desafios globais para o século XXI e a responsabilidade social, um dos três pilares da sustentabilidade.

O próximo assunto: O Pilar Econômico

Buscando dar continuidade em nossa trilogia, vamos falar sobre o pilar econômico, fundamental em um mundo cada vez mais globalizado, onde a concorrência, que extrapola fronteiras, está a cada dia mais acirrada.

Este cenário gerou importantes mudanças, principalmente no setor empresarial. Empresas não podem apenas focar em redução de custos e aumento de produtividade e lucro. O respeito ao meio ambiente e à sociedade passaram a fazer parte do contexto empresarial. Produtividade, completividade e sustentabilidade são peças importantes para a montagem desse quebra-cabeça.

Sabemos que a sustentabilidade não está relacionada apenas ao meio ambiente e sua preservação. Os aspectos social e econômico também fazem parte do que conhecemos como os três pilares da sustentabilidade. Cada pilar está inserido dentro de um contexto específico, são dependentes e, para que a sustentabilidade seja alcançada, se faz necessário o alinhamento e equilíbrio dos componentes social, ambiental e econômico.

Vai muito além do lucro…

Pontualmente, o pilar econômico nos remete a lucro e produtividade. No entanto, este vai além da relação financeira do setor empresarial, que deve ser capaz de produzir, distribuir e oferecer produtos e serviços de qualidade e eficientes, apostando em concorrência justa. Ao mesmo tempo, a geração de riquezas e lucro não deve proporcionar desequilíbrio e impacto ambiental nos ecossistemas influenciados direta e indiretamente por atividades empresariais. Não menos importante, quando determinada empresa lucra explorando mão de obra, aplicando remuneração não condizente com as atividades e proporcionando más condições de trabalho, dentre outros aspectos, o pilar social é deixado de lado, prejudicando o equilíbrio entre os três pilares.

Segundo Barbieri (2011), por diversas pressões exercidas pela sociedade, governo e mercado, o setor empresarial reconhece cada dia mais que a solução para os problemas ambientais passa pela adoção de novas atitudes, decisões embasadas em aspectos ambientais, sociais e econômicos.

É neste sentido que empresas de diferentes setores e tamanhos, voltadas para a sustentabilidade, têm buscado inserir questões ambientais em processos de tomada de decisão, principalmente a partir da adoção de modelos de gestão ambiental, incentivados pelas normas da família ISO, como também pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável.

Sustentabilidade x Gestão empresarial 

A adoção e o debate acerca da gestão ambiental empresarial estão diretamente relacionados à sustentabilidade, uma vez que possibilitam reduzir e evitar impactos ambientais negativos; acrescenta valor à empresa e aumenta sua eficiência econômica e social e, consequentemente, sua competitividade.

Dentre os principais modelos de gestão ambiental destacamos neste artigo a produção mais limpa (P + L) e a Ecoeficiência.

O primeiro modelo foi desenvolvido pela pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial. Seu objetivo principal é reduzir a poluição diretamente na fonte geradora.

licenciamento ambientel em minas gerais

A ecoeficiência, modelo desenvolvido pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, é definida como a entrega de produtos e serviços com preços competitivos que, ao mesmo tempo, satisfaçam as necessidades humanas, tragam qualidade de vida, reduzam progressivamente os impactos ambientais e a intensidade do uso de recursos ao longo de seu ciclo de vida, alinhado à capacidade de suporte estimada do planeta (OECD, 1998).

Neste momento você deve estar se perguntando: Qual a relação entre a produção mais limpa, ecoeficiência e o pilar econômico? Os benefícios da P+L, ao mesmo tempo que estão associados aos ganhos ambientais, a partir da redução de impactos negativos, estão diretamente relacionados a ganhos econômicos, resultados da redução nos custos de produção, aumento de produtividade e na qualidade dos produtos e serviços. Segundo a Organização das Nações Unidas, para o Desenvolvimento Industrial, a P+L é, ao mesmo tempo, uma ferramenta para a gestão ambiental, econômica e da qualidade, sendo uma estratégia em que tanto a empresa quanto o meio ambiente se beneficiam.

A ecoeficiência busca combinar eficiência econômica e ecológica, visando produzir mais produtos e/ou serviços com custos reduzidos, menos recursos ambientais e energia, aproveitando ao máximo os recursos e, consequentemente, gerando menos resíduos e poluição (UNIDO, 2002; WBCSD, 2006).

Considerações finais

O pilar econômico, foco principal deste artigo, é muito maior do que seu significado primário, relacionado a dinheiro e lucro. É um parâmetro que também aborda as causas e efeitos das decisões do setor empresarial nos pilares social e ambiental.

Sendo assim, cabe ao setor empresarial movimentar a economia de maneira saudável, garantindo o fluxo econômico e a geração de empregos. É preciso pensar sobre os processos econômicos de maneira mais profunda e responsável. Os resultados financeiros não são os únicos resultados que importam. Ferramentas como a gestão ambiental, são necessárias para o crescimento, alinhado à redução de impactos ambientais negativos; redução da intensidade no uso de recursos naturais; minimização da intensidade de uso de energia; reciclagem; reúso; extensão da durabilidade dos materiais; mudanças tecnológicas e de equipamentos de produção; boas práticas de produção, dentre outros.

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Autor(a)

Tiago José Freitas de Oliveira

Engenheiro Florestal, pela Universidade Federal de Viçosa. Atuou como bolsista de iniciação científica no projeto de pesquisa denominado Transferência de tecnologia em plantio e manejo de florestas na Zona da Mata – Projeto Fomento Florestal. Foi Diretor de Projetos e Diretor Presidente da Empresa Júnior do curso de Engenharia Florestal. Doutor em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, com ênfase em Silvicultura, Sistemas Agroflorestais e Recuperação de Áreas Degradadas. Atualmente é redator do blog Mata Nativa e Professor no Centro Tecnológico de Aprendizagem Senhora Santana, Alagoinhas, BA, onde é responsável por disciplinas como Legislação e Licenciamento Ambiental; Diagnóstico e Avaliação de Impactos Ambientais; Ecologia e Meio Ambiente; Recuperação de Áreas Degradadas.

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