Apresentar aos estudantes e demais profissionais a potencialidade e aplicabilidade de diversos softwares no campo das Ciências Agrárias. Esse foi o principal objetivo da Primeira Semana do Software Aplicado às Ciências Agrárias (SSACA/2017) da Universidade Federal de Viçosa.
O evento, que aconteceu entre os dias 7 e 12 de agosto no campus Viçosa, contou com a participação de professores e pesquisadores que ministraram cursos práticos sobre o Mata Nativa, ArcGIS, BLUPF90 (Misztal), Estradas, Excel, Genes, IrriSimples, Mendely, MINITAB, NeuroForest, Nutricalc, Qgis, R- Intermediário (Estatística Experimental), R-básico, R-Classificação de Imagens, Rbio, RENOVA, SELEGEN, Terraço e AvaTer e WINFIT.
De acordo com o idealizador do evento, Rafael Tassinari Resende, a principal meta era aproximar as pessoas de softwares. “Atualmente temos uma gama tão grande de softwares que fica difícil saber quais são os melhores, quais utilizar, quais são mais apropriados para nossas necessidades. Especialmente o pós-graduando, que via de regra, precisa realizar análises de seus experimentos. E com o grande volume de dados normalmente gerados nas pesquisas fica impossível realizar cálculos ou análises manualmente. Aí entra o software.”
O curso do Mata Nativa foi realizado no dia 08 de agosto, no Departamento de Engenharia Florestal e contou com a participação de aproximadamente 20 estudantes, sendo a sua maioria, do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. O curso foi Ministrado pela Engenheira Florestal Ana Angelica Allen Rosso, que além da sua experiência com o Mata Nativa, enriqueceu o curso com a sua vivência em trabalhos de inventário florestal. O curso do Mata Nativa é desenvolvido de forma a estimular os participantes a conhecerem às ferramentas do Software por meio da resolução de exercícios e fundamentação teórica.
Engenheira Florestal Ana Angelica Allen Rosso
O feedback dos participantes foi positivo em relação ao curso do Mata Nativa. O estudante Natan Barbosa Rodrigues, ressaltou sobre a oportunidade de instigar a busca por novas ferramentas. “Cursei o Mata Nativa e sinto que esse foi o primeiro passo para extrair mais das capacidades de processamento dessa plataforma. O formato do curso foi inovador e acessível para todos os interessados. Tenho certeza que outras edições serão um sucesso igualmente. O Mata Nativa vem para integrar o trabalho de campo com o escritório, oferecendo a possibilidade de um processamento seguro e rápido.”
Veja também: 5 erros no inventário florestal que podem ser evitados com o uso do Mata Nativa
A comissão organizadora tem boas perspectivas futuras para o evento. “Como essa foi a primeira edição, a comissão organizadora aprendeu com alguns erros e acertos. Por exemplo, não esperávamos tanta adesão, por isso nas próximas edições será necessário um sistema de inscrições mais automatizado. Alguns cursos foram de 4 horas e outros de 8 horas, no próximo pretendemos realizar cursos sempre com 8 horas, para descaracterizar ‘minicurso’, além de dar para ter um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre o software.”
Para a próxima edição, haverá um período de inscrição para desenvolvedores, com o intuito de atrair novos softwares para o evento, que também terá um espaço especial para divulgarem seus produtos. A ideia é transformar o evento em uma mostra, um workshop de softwares, reduzindo assim, o tempo de anonimato de um novo software.
Veja também:
- Minicurso sobre o software Mata Nativa e inventário florestal no SIA da UFV
- Caso de Sucesso da Evolução Florestal
- Guia para se tornar um expert em inventário florestal
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