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3 Passos para Definir Número e Marcação das Parcelas para Amostragem

Por Tiago José Freitas de Oliveira

Em 24 de setembro de 2020
parcelas para amostragem

O planejamento do inventário florestal é fundamental para evitar erros, otimizar o tempo e reduzir os custos. Durante essa etapa, será preciso considerar o trabalho no escritório, mapeamento da área, a logística para o trabalho no campo, o dimensionamento da equipe e materiais necessários, bem como outras decisões técnicas inerentes ao método de amostragem, número de parcelas e como fazer a marcação das parcelas no campo.

Todo inventário florestal é formado por diferentes tomadas de decisão. Você precisa entender a necessidade do seu cliente e decidir, por exemplo, qual método de amostragem será utilizado, quantas parcelas serão necessárias e como fazer a marcação das parcelas. Você sabe quantas parcelas serão necessárias? Como marcar essas parcelas? São duas perguntas que fazem toda diferença e podem definir o sucesso do seu trabalho.

Quer saber mais sobre este assunto? Para responder às perguntas em questão, “fique ligado” nos 3 passos para definir número e marcação das parcelas para amostragem no campo.

1º passo: identificar o termo de referência para elaboração do inventário florestal

Você já foi contratado para realizar um inventário florestal associado ao processo de licenciamento ambiental? Segundo a resolução CONAMA 237/98, empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras dependem de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, para a localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação. A depender da tipologia do empreendimento e atividade será necessário a intervenção em áreas de preservação permanente bem como a supressão de vegetação nativa. Nestes casos, o empreendedor ou o engenheiro responsável pelo licenciamento ambiental, deverá solicitar ao órgão ambiental competente a autorização para supressão de vegetação nativa, conhecida pela sigla ASV.

Para requerimento deste ato administrativo o órgão ambiental solicita a elaboração e apresentação do inventário florestal. A depender do órgão ambiental, a realização do inventário florestal deverá seguir um Termo de Referência (TR). Estes termos são documentos que informam as diretrizes para a elaboração de estudos ambientais, inventários e outros procedimentos e estudos. Seu objetivo é orientar a equipe técnica, definir o conteúdo, a abrangência e os métodos a serem utilizados.

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado da Bahia – Inema, apresenta um termo de referência para elaboração de dois tipos de inventário. O primeiro é o Inventário Temporário/Convencional, associado à obtenção do estoque de volume atual de madeira, como também para requerimento da ASV e outros atos administrativos. O segundo tipo é o Inventário Florestal Contínuo, utilizado para verificar o incremento médio anual da floresta e para o reconhecimento da estimativa volumétrica de produção e aprovação de plano de manejo florestal sustentável.

Quando o objetivo for a ASV o órgão ambiental define a necessidade de considerar um erro máximo admitido de 10% (dez por cento) para uma probabilidade de 90%. Estes e outros requisitos vão auxiliar o planejamento e a elaboração do inventário, assim como podem definir a escolha do método de amostragem e o número de parcelas necessárias.

Consulte o órgão ambiental do seu estado e o termo de referência que ele dispõe a empreendedores e profissionais da área florestal e ambiental.

Faixa-Guia-Completo-do-Inventario-Florestal

2º passo: determinar o tipo de inventário florestal

Ainda na fase de planejamento é importante dedicar parte considerável do seu tempo para definição do processo de amostragem, do tamanho e forma das unidades amostrais e da intensidade de amostragem. Essa é a oportunidade de ter em mãos requisitos básicos para obter informações precisas e garantir o sucesso do seu inventário florestal.

Neste momento, não temos muito para onde fugir. O conhecimento técnico é fundamental. Neste caso, se você tem dúvidas ou está inseguro quanto a metodologia, consulte um bom material e, principalmente, a bibliografia específica. Procure seguir metodologias consagradas e aceitas tanto pelos institutos de pesquisas e universidades, quantos por órgãos ambientais.

No que se refere ao inventário florestal inerente a ASV, fique atento a legislação ambiental e ao termo de referência proposto pelo órgão ambiental competente.

Precisamos destacar que não existe receita pronta. Neste momento é importante o conhecimento sobre a floresta/vegetação a ser inventariada, sua extensão, assim como a necessidade e objetivos do inventário. Experiência prática e pesquisa bibliográfica são imprescindíveis para determinar o processo amostral, o tamanho, a forma das unidades amostrais e o tipo de inventário florestal a ser utilizado.

3º passo: definir as unidades amostrais

Assim como a escolha do tipo de inventário, a definição das unidades amostrais é etapa importante dentro do planejamento. O número de parcelas lançadas no campo deve ser suficiente para que seu trabalho alcance o erro amostral definido pelo órgão ambiental. Neste momento é importante consultar o Termo de Referência, observar o erro e as informações básicas necessárias à elaboração do seu trabalho.

Para escrever este artigo consultei o TR disponibilizado pelo Inema. Neste termo encontramos informações que não podem ficar de fora do seu trabalho, tais como, a dimensão, forma, área, coordenadas geográficas e diâmetro mínimo adotado.

Em relação à marcação e tamanho das unidades amostrais, o órgão ambiental em questão sugere fazer a demarcação com pelo menos quatro piquetes de madeira pintados na extremidade superior com tinta de fácil visualização. Já em relação ao tamanho das parcelas, a área sugerida para a Caatinga e Cerrado, dois importantes Biomas presentes do estado da Ba, é de 400 e 600 m², respectivamente.

A correta marcação e identificação das parcelas no campo é fundamental para uma fácil visualização e facilitação do trabalho. Utilize piquetes, mas garanta que estes serão duráveis. Você também poderá fazer o uso de fitas zebradas e/ou qualquer outro tipo. O importante é garantir a identificação clara e durabilidade. Assim, caso necessário, você poderá voltar a campo para fazer novas medicações e verificar algum erro observado durante o trabalho realizado no escritório.

Meu objetivo com este artigo não é apresentar soluções milagrosas ou receitas prontas. A ideia é apresentar outros pontos de vista e te auxiliar no planejamento do seu trabalho.

Mas se você leu este artigo, e as dúvidas ainda permanecem, o Mata Nativa Web e seu aplicativo Mata Nativa Móvel podem ajudar e facilitar o seu trabalho. Utilizando esta ferramenta, profissionais responsáveis pelo projeto podem coletar as informações das árvores no campo e calcular, dentre outros parâmetros, a suficiência amostral do inventário. Ainda no campo você saberá o levantamento exato das parcelas necessárias e com isso, alinhar a precisão e o custo do seu projeto.

O Mata Nativa é o software que realiza todos os cálculos de inventário florestal e análise fitossociológica, com aplicação efetiva em todos os biomas brasileiros. O software permite, dentre muitas análises, realizar diagnósticos qualitativos e quantitativos de formações vegetacionais, análises fitossociológicas completas, elaborar inventários e planos de manejo, monitorar a floresta através de inventários contínuos, acompanhando o crescimento e desenvolvimento das espécies e analisando as características de valoração e exploração florestal. Com o Mata Nativa é possível trabalhar com diferentes tipos de inventário.

Quer saber mais sobre nossa ferramenta? Acesse o site e entre em contato com nossa equipe.

Todo inventário florestal apresenta sua complexidade. São inúmeros fatores a serem considerados durante a fase inicial de planejamento. É preciso alinhar conhecimentos técnicos e experiência prática. Se você está diante de uma oportunidade para realizar um inventário florestal, mas você tem muitas dúvidas, não desista. Consulte o blog Mata Nativa, aqui você encontra um material rico em informações sobre todas as particularidades envolvendo esta atividade.

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Autor(a)

Tiago José Freitas de Oliveira

Engenheiro Florestal, pela Universidade Federal de Viçosa. Atuou como bolsista de iniciação científica no projeto de pesquisa denominado Transferência de tecnologia em plantio e manejo de florestas na Zona da Mata – Projeto Fomento Florestal. Foi Diretor de Projetos e Diretor Presidente da Empresa Júnior do curso de Engenharia Florestal. Doutor em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, com ênfase em Silvicultura, Sistemas Agroflorestais e Recuperação de Áreas Degradadas. Atualmente é redator do blog Mata Nativa e Professor no Centro Tecnológico de Aprendizagem Senhora Santana, Alagoinhas, BA, onde é responsável por disciplinas como Legislação e Licenciamento Ambiental; Diagnóstico e Avaliação de Impactos Ambientais; Ecologia e Meio Ambiente; Recuperação de Áreas Degradadas.

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