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Ferramentas para Começar no Mercado do Inventário Florestal

Por Marina Stygar Lopes

Em 7 de julho de 2021
Ferramentas para começar no mercado do inventário florestal

Você decidiu iniciar sua carreira na área de inventário florestal, mas está em dúvida sobre quais ferramentas para começar no mercado do inventário florestal? Dentre as opções que tem a mesma finalidade, você quer saber qual possui melhor custo benefício? Quer saber como ganhar tempo nas diferentes etapas do inventário florestal conforme as ferramentas disponíveis? Então este texto é para você que fez a excelente escolha de começar no mercado do inventário florestal.

O Inventário Florestal

O inventário florestal é uma ferramenta muito importante para gerar dados de uma floresta, consistindo no uso de fundamentos da teoria de amostragem para a determinação ou estimativa das suas características quantitativas ou qualitativas.

O mercado florestal, segundo relatórios da área, é um setor de grande importância para o país. Em constante crescimento e investimentos, o setor apresenta novas oportunidades e demandas nos seus segmentos.

No inventário florestal não é diferente. Deste modo, vemos que cada vez mais novas ferramentas, softwares e aplicativos específicos vêm sendo utilizados pelos profissionais da área.

Todas estas inovações possuem o objetivo de reduzir o tempo em campo e em escritório, minimizando erros nos dados coletados e otimizando esforços das equipes de campo. Tudo isto gera um ganho de tempo e uma maior segurança na entrega do relatório final ao cliente. Vejamos a seguir como obter tais resultados.

Ferramentas necessárias para o inventário florestal

Um inventário florestal completo pode fornecer várias informações, como a Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais; estimativa de crescimento (inventário contínuo); estimativa de área; descrição da topografia; mapeamento da propriedade; entre outras. Dentro destas estimativas, as variáveis mais frequentemente obtidas são o diâmetro à altura do peito – DAP (tomado a 1,30 m do solo), e a altura, que pode variar conforme o objetivo, podendo ser a altura comercial, altura total, etc.

Nos inventários florestais é cada vez mais comum a utilização de ferramentas eletrônicas que facilitam a coleta de dados, assim como a posterior manipulação dos mesmos. Porém, é possível iniciar com ferramentas mais básicas e mais baratas.

Algumas das principais ferramentas utilizadas na coleta de dados em campo, desde os mais simples e convencionais, aos mais sofisticados e cada vez mais tecnológicos são listadas a seguir:

●     Fitas: as fitas são instrumentos utilizados para obtenção da circunferência ou diâmetro da árvore. Conforme a fita que você utiliza, obterá a circunferência (fita comum) ou diâmetro (fita diamétrica) do tronco da árvore. Estas são ferramentas mais fáceis de achar para comprar, mais baratas e simples de se manipular e carregar, porém pode ocorrer um desgaste destas, devido a variações climáticas e em virtude do constante contato com as cascas das árvores, e a troca por fitas novas acaba sendo necessária durante um inventário florestal mais longo. Esta troca se mostra importante, pois uma fita que esteja desgastada tende a superestimar o diâmetro das árvores; ou

●     Suta: esta também é uma ferramenta para a medição do diâmetro. Consiste em uma barra graduada e de dois braços paralelos dispostos perpendiculares à barra. Um braço é fixo, e o outro desloca-se sobre a barra. Esta ferramenta é precisa e não se desgasta como as fitas, porém é mais cara em relação às fitas e devido ao seu tamanho e peso esta é uma ferramenta mais difícil de carregar, podendo prejudicar o desempenho da equipe ao longo do tempo devido ao maior esforço físico; temos também,

●     Suta digital: funciona assim como a suta comum. A única diferença é a presença de um visor que disponibiliza a medida automaticamente, reduzindo assim os riscos de erros na coleta dos dados. A suta digital com certeza possui um maior valor agregado já que faz a leitura automática do diâmetro, porém apresenta as mesmas desvantagens da suta comum.

●      Hipsômetro: esta é uma das principais ferramentas para medir alturas de árvores. Funciona com base no princípio trigonométrico, transformando ângulos (graus) em distâncias (metros). Consiste de um visor com um pêndulo, que mostra em quatro escalas as alturas em dependência das distâncias em que se faz a visada. Possui também uma quinta escala, que serve para medir declividades. Como vantagens temos que as medidas são precisas, fácil manuseio, possibilidade de medir também as distâncias e declividades, porém uma desvantagem é a dificuldade em medir as distâncias e alturas em florestas densas devido à má visibilidade; ou–

●      Clinômetro: além de medir ângulos, o clinômetro calcula altura de objetos tomando como referência a distância entre você e o objeto e dois ângulos. O primeiro ângulo é tomado mirando na base do objeto e o segundo mirando no topo do objeto. A principal vantagem é que a altura é mostrada na tela, não necessitando de cálculos e as medições podem ser feitas a qualquer distância, e como todos os dados são processados pelo instrumento qualquer risco de erro de cálculo é eliminado. Este é também uma ferramenta leve, de fácil manuseio e de valor mais acessível;

●     GPS (Sistema de Posicionamento Global): ferramenta de localização, navegação e apoio ao inventário florestal. Existem vários modelos e vários valores para esta ferramenta, portanto a dica é pesquisar bem antes de adquirir um GPS. Quando adequadamente utilizado o GPS possui como vantagens o melhor rendimento das equipes de campo, resultando em economia de tempo e recursos. Além disso, possibilita a geração de mapas cartográficos, extremamente úteis e necessários nos processos de tomada de decisão em inventários e manejo florestal. Como desvantagem, podemos ter algumas limitações quanto sua utilização em ambientes florestais que possuam cobertura de copas muito fechada, que podem afetar o receptor do GPS, provocando erro na geolocalização.

●     Pranchetas, fichas e canetas: para anotar os dados coletados estas sempre foram ferramentas muito usadas, devido ao baixo custo e também a falta de tecnologia. Não é errado usar tais ferramentas, ainda mais quando se está iniciando, mas devemos estar atento a algumas desvantagens, como o fato de que pode ocorrer erro nas anotações ou erro na digitação destes dados, pode ocorrer dificuldade para entender o que foi escrito e o mau tempo (chuvas) pode estragar as fichas de campo e acarretar inclusive na perda de dados, ou seja, retrabalho!;

●     Tablets e aplicativos na coleta de dados: atualmente existem no mercado tablets robustos que possuem maior durabilidade em campo, baterias com mais capacidade e resistência à quedas, exposição ao sol, chuva, etc. Como vantagens temos que tais ferramentas ajudam a prevenir erros, pois são otimizados para interpretar os dados inseridos pelos operadores, visto que são considerados os valores das medições anteriores para que não seja possível a inserção acidental de medidas absurdas. Além disso, ao chegar no escritório basta fazer a simples transferência dos dados para um computador, sem haver a necessidade de digitar dado por dado que demanda tempo e apresenta grande risco de erros. Como desvantagem temos que pensar no custo destas ferramentas, já que para alguém que está iniciando na área pode ser alto;

●     Drone florestal: capaz de levantar grande quantidade de informações relevantes e precisas em pouco tempo. Drones podem fornecer informações como a estimativa da área, topografia, mapeamento da propriedade e dos acessos com um sobrevoo. Para obter mais informações, como a estimativa de crescimento e de volume de madeira, há a necessidade de fazer outros sobrevoos subsequentes mais detalhados. As vantagens são enormes e esta ferramenta está cada vez mais presente nos inventários florestais, mas novamente barramos na desvantagem de haver um maior valor agregado nesta ferramenta que pode não ser acessível a todos que trabalham na área.

Agora, em relação às ferramentas utilizadas no processamento de dados em escritório, temos:

  • Computadores ou notebook: ferramenta indispensável para que seja feito o processamento de dados e formulação do relatório. Há várias marcas e especificações. Em geral devemos atentar para ter um bom espaço de memória, eficiência para trabalhar com imagens e mapas, além de suportar programas específicos que venhamos a utilizar no processamento dos inventários florestais. Novamente, a dica é pesquisar pelo melhor preço e qualidade necessária.

Editores de planilhas: o mais comum é o Microsoft Excel. Como vantagem temos que facilita a digitação dos dados coletados em campo e permite a inserção das fórmulas estatísticas, mas é importante ressaltar a necessidade de comprar sua licença;

Softwares: o software Mata Nativa realiza todos os cálculos de inventário florestal e análise fitossociológica, com aplicação efetiva em todos os biomas brasileiros. Além do software, há a versão para dispositivos móveis, que agiliza a coleta de dados em campo e elimina o processo de digitação das fichas de campo, reduzindo o tempo e o custo do inventário florestal.

Nos últimos anos observamos que novidades tecnológicas vêm sendo apresentadas, permitindo que os inventários florestais sejam realizados de forma mais rápida e eficiente. Estudos mostram que existe a possibilidade de reduzir os custos da medição do inventário entre 20% e 50% adotando estas tecnologias, devido principalmente à agilidade que se consegue alcançar. Porém, sabemos que esta ainda não é uma realidade de todos que trabalham com inventário florestal, mas o importante é realizar o inventário com competência e dedicação e os resultados irão aparecer.

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Autor(a)

Marina Stygar Lopes

Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Gestão Florestal, Mestra e Doutoranda em Engenharia Florestal também pela Universidade Federal do Paraná. Dedica sua pesquisa ao estudo da nanotecnologia aplicada aos recursos florestais. Anteriormente a carreira acadêmica trabalhou com inventários florestais em diversas regiões do Brasil. Atualmente, também atua como redatora do blog Mata Nativa.

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