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Mapeamento de Inventários Florestais

Por Edgard Trindade

Em 31 de agosto de 2021
Mapeamento de Inventários Florestais
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Para estudantes e profissionais iniciantes, pode ser um pouco confuso entender como técnicas de Mapeamento de Inventários Florestais podem ser utilizadas para orientar a coleta, o processamento e a exibição de dados de um inventário florestal. 

Para ajudá-los, o Blog Mata Nativa criou este conteúdo exclusivamente dedicado a expor conceitos fundamentais acerca do Mapeamento de Inventários Florestais, enfatizando diferentes aspectos técnicos e aplicações de ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto que são comumente utilizadas em inventários florestais. 

A Importância de SIG

Inventários florestais consistem na coleta e processamento de dados quantitativos e qualitativos que irão orientar a gestão e o manejo de florestas de qualquer natureza. 

Ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são fundamentais para gerir projetos de inventário florestal e com o advento de novas tecnologias, como drones e sistemas LiDAR, o setor florestal tem se tornado ainda mais dependente de geotecnologias para orientar o manejo de florestas nativas e plantadas ao redor do mundo. 

Seja para monitorar a conservação de recursos naturais ou para estimar a produção de madeira em florestas plantadas, inventários florestais serão sempre dependentes da criação e manipulação de dados em Sistemas de Informações Geográficas (SIG). 

Profissionais que pretendem trabalhar diretamente com inventários florestais, devem ter pleno conhecimento das principais ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto que serão utilizadas no Mapeamento de Inventários Florestais, desde o planejamento de campo até o processamento de dados. 

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O Uso de SIG no Planejamento Amostral

O primeiro passo para realizar um inventário florestal é ter conhecimento das características físicas e bióticas da área a ser inventariada. Para isso, você pode realizar algumas visitas a campo, acompanhadas de análises minuciosas de imagens de satélite e vetores que representem informações relevantes da região de interesse. 

Para dar início a um inventário florestal, a principal característica que você deve ter conhecimento é o tamanho da área de cobertura vegetal sobre a qual será realizada a amostragem. Essa variável será utilizada desde o planejamento de campo até o processamento de dados e deve ser medida com o máximo de precisão possível. 

O cálculo da área de cobertura vegetal é realizado por meio da criação e manipulação de dados raster e vetoriais em softwares convencionais de SIG. Você pode realizar a vetorização da área diretamente sobre imagens de satélite gratuitas, utilizando softwares como o Google Earth Pro, ArcGIS ou QGIS. 

Os vetores das áreas serão capazes de informar precisamente qual é a extensão geográfica de vegetação sobre a qual será realizada o inventário florestal. Uma vez que inventários florestais consistem em métodos de amostragem estatística, conhecer o tamanho da área a ser inventariada é de suma importância, pois é a partir desta informação que você irá definir a quantidade de unidades amostrais que serão alocadas em campo. 

O tamanho e a forma de parcelas serão quase sempre definidos de acordo com as características da vegetação e os objetivos do inventário florestal. O número de parcelas, por sua vez, está intimamente relacionado ao tamanho das mesmas e a extensão geográfica da área a ser inventariada, obtida por técnicas de Mapeamento de Inventários Florestais. 

Na grande maioria dos casos, para definir com exatidão o número de parcelas que deverão ser amostradas em um inventário florestal, você irá precisar realizar uma amostragem piloto.  

Essa amostragem tem o objetivo de orientar o cálculo de intensidade amostral, levando em consideração o tamanho da área, o tamanho da parcela, os resultados obtidos e a precisão estatística exigida por órgãos ambientais e empresas florestais. 

Agora que você já sabe como técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto nos ajudam a orientar os primeiros passos de um inventário florestal, falaremos brevemente sobre a alocação de parcelas amostrais por meio de sensoriamento remoto e o uso de GPS em procedimentos de campo. 

O Uso de SIG na Alocação de Parcelas Amostrais 

O geoprocessamento e o sensoriamento remoto são poderosas ferramentas associadas a procedimentos de campo de qualquer natureza. Imagens de satélite permitem que profissionais conheçam características da área de estudo previamente e são largamente utilizadas para orientar o planejamento de trabalhos de campo. 

Muitas informações de interesse ao planejamento de campo de inventários florestais podem ser obtidas por meio de sensoriamento remoto, como a hidrografia, altitude, topografia, estrutura de estradas e trilhas, tamanho e forma da área a ser inventariada, tipologia e fragmentação florestal, entre outras. 

O primeiro passo para realizar um trabalho de campo de inventário florestal, é definir com exatidão onde serão alocadas as parcelas amostrais que serão inventariadas. Em geral, para isso, técnicas de geoprocessamento e de sensoriamento remoto são utilizadas para criar e exibir, por meio de mapas, a localização das parcelas em campo. 

Para alocar parcelas de um inventário florestal por meio de sensoriamento remoto, o profissional deve saber manipular dados geográficos em softwares de SIG, criando mapas temáticos que representem com exatidão como será realizada a amostragem da área. 

O profissional deve estar atento que as parcelas devem ser alocadas de forma representativa, de acordo com o método de amostragem adotado e representando de forma exata o tamanho, a forma e as coordenadas geográficas dos limites das unidades amostrais. 

Além disso, o profissional deve ponderar se existe a necessidade de estratificação da área para obtenção de resultados mais precisos. Se for o caso, deve também indicar no mapa como será realizado o processo de estratificação da área e quais parcelas representam cada estrato de amostragem. 

O Uso de GPS em Procedimentos de Campo

Profissionais que irão realizar a coleta de dados, deverão utilizar um GPS de Navegação para orientar o caminhamento e alocar as parcelas em campo de acordo com o planejamento previamente adotado.  

As coordenadas geográficas que representam os limites das parcelas devem ser tomadas de forma mais precisa possível e serão utilizadas para elaborar mapas, relatórios técnicos e orientar o retorno em campo quando for o caso. 

Em alguns estudos específicos, que envolvem a medição e análise de árvores isoladas, o profissional também deverá tomar as coordenadas exatas de cada árvore inventariada para, posteriormente, exibi-las por meio de mapas em relatórios que irão compor procedimentos de licenciamento e regularização ambiental. 

Saber operar um GPS de Navegação é um conhecimento básico para quem pretende trabalhar com inventários florestais. Se você é um profissional iniciante e não pretende investir em um GPS de Navegação robusto para começar a trabalhar, você pode obter coordenadas geográficas por meio de aplicativos de navegação, disponíveis para celular ou tablet e que também apresentam excelentes resultados em termos de precisão geográfica. 

Agora que você já sabe como os procedimentos de campo de um inventário florestal estão relacionados com o uso de GPS e mapas temáticos, falaremos brevemente sobre o uso de SIG para o processamento de dados e elaboração de relatórios técnicos. 

O Uso de SIG no Processamento de Dados

Para finalizar o processamento de dados, você sempre irá precisar de informações obtidas por meio do Mapeamento de Inventários Florestais, como a área total de cobertura vegetal, o tamanho de fragmentos e parcelas e em casos de estratificação, a área a qual se refere cada estrato de amostragem. 

Seja você um profissional iniciante ou experiente, para dar seguimento ao processamento de dados, o melhor caminho a seguir é utilizar o Software do Mata Nativa, principalmente, se o seu objetivo é realizar análises fitossociológicas de formações florestais complexas.  

Com segurança e facilidade, você irá obter resultados confiáveis, trabalhando em uma interface de processamento de dados intuitiva e amigável. 

O Uso de SIG na Elaboração de Relatórios Técnicos

Para a elaboração de relatórios técnicos, as ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são indispensáveis. Mapas são instrumentos fundamentais para representar graficamente informações geográficas e constituem poderosas ferramentas associadas à gestão de empreendimentos florestais e estudos ambientais. 

Em inventários florestais voltados para o licenciamento ambiental, dependendo do seu objetivo, pode ser que você precise incorporar ao relatório uma série de mapas que representam determinadas características físicas e bióticas da área inventariada.  

Além disso, mapas que representam a área total, a distribuição das parcelas, o método de amostragem e os resultados obtidos no inventário serão sempre incorporados em relatórios técnicos. 

Em inventários florestais contínuos, essas informações ganham ainda mais destaque, uma vez que as unidades amostrais estarão submetidas à coleta de dados em intervalos regulares e o conhecimento de suas coordenadas geográficas é indispensável para realizar novas visitas a campo. 

Seja você um entusiasta, estudante ou profissional experiente de inventário florestal, o Blog Mata Nativa oferece uma série de conteúdos valiosos que irão lhe ajudar a conhecer todo o procedimento de inventário florestal da teoria à prática. Com toda certeza, você irá encontrar informações relevantes que irão lhe ajudar a gerir projetos e estudos ambientais e atingir resultados incríveis com qualidade acima da média. 

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Autor(a)

Edgard Trindade

Engenheiro Florestal e Mestre em Ciência Florestal pela UFVJM. Possui experiência na condução de pesquisas acadêmicas voltadas para as áreas de Silvicultura, Tecnologia de Produtos Florestais e Tecnologia da Madeira. Atualmente, trabalha com Marketing Digital, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo, Redação SEO e Copywriting, com enfoque na Produção de Conteúdo Para a Web nas áreas de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Topografia, Drones e Fotogrametria Digital.

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