Se você compra uma caneta, uma fita métrica ou um hipsômetro, sim, você é um verdadeiro consumidor! De fato, consumidor é toda e qualquer pessoa ou organização que adquire bens e serviços para uso pessoal ou para venda posterior. E, você sabia que existe o Dia do Consumidor? Apesar de, em muitos casos, a compra de algo ser uma necessidade, mundialmente, celebra-se no dia 15 de março, o Dia do Consumidor! Mas, como surgiu esta data? Qual o verdadeiro intuito? Por que comemorá-la?
História do dia do consumidor
Muitos podem pensar que esta data é somente mais uma oportunidade para o êxito dos varejistas. Engana-se quem acha que a data foi estabelecida com este intuito. Ao contrário do conceito de incentivo às vendas e movimentação da economia, o dia do consumidor é uma iniciativa que tem como principal objetivo evidenciar os direitos dos consumidores!
A instituição desta data se deu a partir do discurso de John Kennedy, em 15 de março de 1962. Na época, o então presidente dos Estados Unidos manifestou sobre o direito de todos os consumidores à segurança, informação, escolha e benefício de ser ouvido. Para tanto, o presidente encaminhou uma declaração ao Congresso Americano, explanando a situação. Ademais, este discurso provocou uma movimentação entre diversos governantes, gerando debates e ressaltando a necessidade de proteção desses direitos. Como consequência, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou as instruções para a idealização de normas sem benefício das relações de consumo. A saber, define-se como relações de consumo as ocasiões em que, de forma obrigatória, deve ter a presença de um fornecedor, um consumidor e um produto ou serviço.
Diante do cenário, a data é mais um momento ideal para que os governantes, consumidores e empresas reflitam sobre estratégias direcionadas à proteção dos direitos do cliente. Além disso, a ocasião evidencia a necessidade de se criar um mercado justo e sustentável para todos.
Mas, e no Brasil? Qual o cenário para o consumidor?
Em 1990, mais especificamente no dia 11 de setembro, estabelecia-se o Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei n.º 8.078. Em suma, o CDC é uma legislação que engloba diretrizes para a proteção e defesa do consumidor. Assim, no documento encontram-se as normas que guiam os direitos e deveres com relação à compra de produtos, bens duráveis ou contratações de serviços. A exemplo, tem-se aquisição de alimentos, roupas, brinquedos, eletrônicos (produtos), terrenos, apartamentos, carros (bens duráveis), plano de saúde, telefonia móvel, conserto de eletrodomésticos, sistemas (serviços).
Seja por necessidade ou por prazer, como consumidores sempre estamos procurando por um produto de qualidade, que atenda nossas demandas e claro, que esteja dentro do orçamento financeiro. Assim, nada mais justo que falarmos, por exemplo, sobre o consumidor na área florestal.
A área florestal e o mercado
Ainda que você não seja um profissional que atua diretamente na área florestal, você está diariamente consumindo produtos deste setor. Vamos lá: com a rotina acelerada, muitas vezes não paramos para analisar o que estamos usando, consumindo, de onde veio e como é produzido. No entanto, os produtos florestais, madeireiros ou não madeireiros, se fazem presentes na sua alimentação, vestuário, trabalho e transporte. Seja uma fruta, um óleo, papel toalha, caderno, lápis, embalagens, os móveis do escritório ou casa. Ou ainda, um medicamento ou cosmético, afinal, muitas espécies florestais apresentam usos múltiplos, obtidos a partir da casca, semente, folha ou flor.
Diante do produto final, não imaginamos a complexidade do processo desde a geração até chegar em “nossas mãos”. Para os produtos florestais, o planejamento é fundamental. Em outras palavras, faz-se necessário um monitoramento assertivo dos recursos florestais, garantindo assim atender as exigências do mercado, bem como a conservação ambiental. Mas, como isso é possível?
As tomadas de decisão na área florestal têm como base as informações obtidas na realização do levantamento qualitativo e quantitativo das florestas. O que isso quer dizer? É a partir do inventário florestal que se obtém as informações necessárias para a predição do potencial e caracterização da formação vegetal.
O inventário florestal e suas diferentes faces
A realização do inventário florestal visa produzir informações sobre as florestas. Estas informações subsidiam a elaboração de políticas públicas, projetos de recuperação de áreas degradadas, planos de manejo e conservação florestal. Além disso, o inventário é comumente realizado para a supressão da vegetação, obtenção do licenciamento ambiental, dentre outros.
Considerando a gama de aplicações que os dados do inventário possuem, esta atividade pode ser classificada como:
- Inventário Florestal Temporário (ou Convencional): geralmente aplicado quando se deseja conhecer o estoque (volume de madeira total) da área em um momento específico, o que consiste na alocação de parcelas temporárias.
- Inventário Florestal Contínuo (IFC): método utilizado para o monitoramento da vegetação. Em síntese, este procedimento permite compreender as alterações (dinâmica e crescimento) que acontecem na floresta ao longo dos anos. Aqui, considera-se a alocação de parcelas permanentes.
- Inventário Pré-Corte: como o próprio nome já diz, o procedimento é realizado antes da colheita ou exploração. Neste caso, uma alta intensidade amostral se faz necessária.
- Inventário de Sobrevivência: comumente realizado após o plantio com o objetivo de identificar a taxa de sobrevivência das mudas.
A escolha da melhor alternativa depende do objetivo do projeto. Além disso, o planejamento do inventário florestal deve considerar o tipo de amostragem a ser utilizado, podendo esta ser: amostragem casual simples ou estratificada, amostragem sistemática, censo ou inventário 100%.
Como processar e analisar as informações do inventário florestal?
Como supracitado, as informações obtidas no inventário florestal permitem predizer quanto a estrutura e composição da floresta. Em síntese, a partir da coleta de dados, é possível compreender a distribuição diamétrica da floresta, diversidade, biomassa, volume, área basal, dentre outros.
Geralmente, escutamos que o inventário florestal é uma atividade onerosa e demorada. E, com a demanda crescente por resultados precisos, rápidos e de qualidade, a busca por alternativas que otimizem o processo se faz cada dia mais evidente. Assim, nas últimas décadas, o avanço tecnológico é visível. Especificamente, hoje já encontramos diversas geotecnologias aplicadas ao inventário florestal, estas que auxiliam na coleta dos dados, mapeamento e planejamento das atividades.
Neste mesmo contexto, o desenvolvimento de softwares que auxiliem o profissional da área de inventário florestal também vem crescendo. Dentre tais, tem-se o Mata Nativa!
O Mata Nativa é um software que permite realizar o processamento do inventário florestal e análise fitossociológica de florestas nativas. O software se destaca pela importância e aplicabilidade, isto é, o mesmo traz a otimização requerida pelos profissionais na hora de realizar os cálculos e interpretá-los.
O Mata Nativa e o consumidor
Há mais de 20 anos no mercado, o Mata Nativa tem como prioridade prover um serviço de qualidade para os nossos clientes. A nossa equipe está sempre disposta a escutar as demandas e necessidades, principalmente, no que diz respeito ao inventário florestal e licenciamento ambiental. Assim, esta data não poderia passar em branco. Estamos deixando aqui um presente para você: o Guia Completo do Inventário Florestal. Neste e-Book você encontrará informações sobre os tipos de amostragem, instrumentos utilizados na coleta de dados, bem como as tecnologias empregadas na otimização do inventário. Não deixe de conferir, garanta a sua versão clicando no banner abaixo.
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