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Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas

Por Thaynara Lopes

Em 16 de março de 2024

O Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas é comemorado no dia 16 de março. Essa data foi criada para conscientizar a população sobre a importância de realizar ações que reduzam o impacto das mudanças climáticas.

Essa comemoração foi instituída pela Lei nº 12.533, de 2 de dezembro de 2011. Essa lei diz que no dia 16 de março as escolas promoverão atos, eventos, debates e mobilizações relacionados a medidas de proteção dos ecossistemas brasileiros.

Por que o dia 16 de março?

Em 16 de março de 1997 deu-se início ao processo de reconhecimento ao Protocolo de Kyoto, primeiro acordo internacional para controlar a emissão de gases de efeito estufa (GEEs). Por isso, celebra-se o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas nessa data.

O Protocolo de Kyoto é um acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP3). O principal objetivo desse acordo é estabelecer metas e acordos concretos para redução de emissão de GEE.

Sobre as Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. É válido dizer que essas transformações podem ser causadas por processos naturais ou por atividades antrópicas. Porém, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem.

As principais causas naturais são:

– Incidência solar: a radiação solar que chega até a superfície pode variar, podendo ser mais elevada ou reduzida em alguns períodos.

– Órbita da Terra: o planeta sofre variação em sua órbita segundo os movimentos que realiza, o que faz ele receber mais ou menos radiação solar.

– El Niño e La Niña: esses fenômenos causam alterações na temperatura média das águas do Pacífico, modificando as condições climáticas das áreas em que atuam.

– Atividade vulcânica: os vulcões podem apresentar períodos de maior atividade. Em situações de elevadas ocorrências de erupções vulcânicas, ocorre o sistema de resfriamento climático da Terra.

As atividades antrópicas responsáveis pelas mudanças climáticas são as que emitem grande quantidade de CO². As principais delas são:

– Queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia.

– Desmatamento

– Atividades industriais e transportes

– Poluição do solo e dos recursos hídricos devido ao descarte incorreto de resíduos sólidos (lixo).

Reflexos das Mudanças Climáticas

O aumento das temperaturas ao longo do tempo está gerando impactos ambientais, sociais e econômicos significativos. A seguir, apresenta-se as principais consequências das mudanças climáticas.

– Aumento da temperatura e do nível mar: o oceano absorve a maior parte do calor gerado pelo aquecimento global. À medida que a temperatura do mar sobe, o volume dele aumenta, porque a água expande quando aquece. Além disso, o degelo das geleiras também provoca o aumento do nível do mar. Com isso, as áreas costeiras podem ser inundadas e submersas.

– Aumento da seca: as mudanças climáticas afetam a disponibilidade de água, tornando-a mais escassa em mais regiões. As secas agrícolas afetam as plantações e causam diversos problemas em relação à produção de alimentos. Já as secas ecológicas aumentam a vulnerabilidade dos ecossistemas e também aumentam os focos de incêndios.

– Temperaturas mais altas: à medida que acontece o aumento da concentração dos GEEs, a temperatura da superfície global também aumenta.

– Tempestades mais severas: conforme as temperaturas aumentam, mais umidade evapora, agravando chuvas e inundações extremas e causando tempestades mais destrutivas.

– Perda de espécies e ecossistemas: o aumento de incêndios florestais, o clima extremo, o aumento de doenças e pragas invasoras causam diversas alterações nos habitats de animais e plantas. Com isso, uma grande quantidade de espécies fica em risco de extinção.

– Riscos para a saúde: além de doenças cardiovasculares e respiratórias, as mudanças climáticas causam pressões sobre a saúde mental e aumento da fome e subnutrição em locais onde as pessoas não conseguem cultivar ou encontrar alimentos suficientes.

Legislação

O Brasil possui em vigor duas leis diretamente relacionadas à mudança do clima: a Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), e a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). Essas leis resultam-se das pressões nacionais e internacionais durante a realização da COP15, em dezembro de 2009.

A PNMC e as ações dela decorrentes observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã e do desenvolvimento sustentável. Além disso, ela visa:

– a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;

– a redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;

– o fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;

– a implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas três esferas da Federação, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;

– a preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;

– a consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;

– o estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE).

O FNMC, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, possui a finalidade de assegurar recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos.

De acordo com o Art. 5º, parágrafo 4º, da Lei nº 12.114, a aplicação dos recursos poderá ser destinada às seguintes atividades:

I – educação, capacitação, treinamento e mobilização na área de mudanças climáticas;

II – Ciência do Clima, Análise de Impactos e Vulnerabilidade;

III – adaptação da sociedade e dos ecossistemas aos impactos das mudanças climáticas;

IV – projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa – GEE;

V – projetos de redução de emissões de carbono pelo desmatamento e degradação florestal, com prioridade a áreas naturais ameaçadas de destruição e relevantes para estratégias de conservação da biodiversidade;

VI – desenvolvimento e difusão de tecnologia para a mitigação de emissões de gases do efeito estufa;

VII – formulação de políticas públicas para solução dos problemas relacionados à emissão e mitigação de emissões de GEE;

VIII – pesquisa e criação de sistemas e metodologias de projeto e inventários que contribuam para a redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa e para a redução das emissões de desmatamento e alteração de uso do solo;

IX – desenvolvimento de produtos e serviços que contribuam para a dinâmica de conservação ambiental e estabilização da concentração de gases de efeito estufa;

X – apoio às cadeias produtivas sustentáveis;

XI – pagamentos por serviços ambientais às comunidades e aos indivíduos cujas atividades comprovadamente contribuam para a estocagem de carbono, atrelada a outros serviços ambientais;

XII – sistemas agroflorestais que contribuam para redução de desmatamento e absorção de carbono por sumidouros e para geração de renda;

XIII – recuperação de áreas degradadas e restauração florestal, priorizando áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente e as áreas prioritárias para a geração e garantia da qualidade dos serviços ambientais.

Como comemorar o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas?

Podemos aproveitar o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas para nos comprometer a ter hábitos e atitudes que ajudem a reduzir os efeitos das mudanças climáticas. A seguir estão listadas algumas ideias.

– Sempre que possível, optar por fazer alguns percursos a pé, de bicicleta ou transporte público;

– Reduzir a geração de resíduos sólidos;

– Investir em embalagens mais saudáveis;

– Investir em energia renovável, como a solar e a eólica;

– Trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED ou fluorescentes.

Devemos sempre fazer a nossa parte e lembrar que, de pouquinho em pouquinho, é possível proteger o nosso planeta!

Acesse também:

  • Mudanças Climáticas e os Desafios Ambientais
  • Mudanças Climáticas e Suas Consequências
  • Emergência Climática: O que Pode e Deve Ser Feito?
  • Mudanças Climáticas e o Compartilhamento Viral: Qual a Relação?
  • Mudanças Climáticas e PIB: Como se Afetam?
  • Importância das Áreas Verdes Frente as Mudanças Climáticas
  • Atividades Mitigadoras das Mudanças Climáticas no Brasil

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Autor(a)

Thaynara Lopes

Engenheira Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com um período internacional na Universidad de Córdoba (UCO), na Espanha. Mestre em Ciência Florestal, com ênfase em Incêndios Florestais, pela UFV. Gosta de atuar na área de Conservação da Natureza, mas sempre com “um pezinho” no Manejo Florestal. Tem experiência em incêndios florestais, inventário florestal, inteligência artificial, Sistema de Informação Geográfica (SIG) e gestão.

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