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Guia Para se Tornar um Expert em Inventário Florestal – Parte 1 – Visão Geral

Por Programa Mata Nativa

Em 25 de novembro de 2016
Guia para se tornar um expert em Inventário Florestal

O inventário de florestas nativas, durante muito tempo, foi realizado por meio de simples levantamento do número de indivíduos de grande porte, com a intenção de serem explorados, resultando numa visão simplista e às vezes equivocada da verdadeira condição de desenvolvimento do ecossistema onde está inserido.

Com o crescimento e disponibilidade da tecnologia, e também com a constante pressão dos órgãos ambientais, os inventários florestais se tornaram muito mais complexos e detalhados. Diante dessa nova visão, os inventários, que na maioria dos casos eram realizados para quantificação do volume de madeira existente na floresta, passaram a ser utilizados para determinação de outros parâmetros, como volume total, volume comercial, estágio sucessional da floresta, a avaliação da regeneração natural das espécies, e outras peculiaridades do inventário florestal.

De acordo com especialistas da área, o Inventário Florestal é um processo que visa disponibilizar as informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais existentes em uma determinada área.

Guia para se tornar um expert em Inventário Florestal

Dessa forma, para execução de um Inventário Florestal, deve-se considerar o planejamento das ações no campo como, alocação das parcelas no mapa para definição de acessos e cronograma de ação; o levantamento de dados biofísicos a partir da alocação de parcelas amostrais, coleta dos dados no aplicativo Mata Nativa para realizar o cálculo do erro de amostragem e suficiência amostral em campo, bem como as análises críticas para definir impactos ambientais e ações mitigadoras, que irão compor o Relatório Técnico.

Para aprofundar, veja também: Coleta de dados do inventário florestal utilizando o Mata Nativa Coletor

Diante do exposto, deve-se elaborar um plano de execução que deverá constar a definição da equipe técnica, definição da metodologia a ser utilizada, bem como o levantamento da legislação e normas técnicas aplicáveis, na esfera federal, estadual e municipal.

Posteriormente, deve-se realizar, através de dados secundários, o diagnóstico ambiental da área de estudo através de uma completa descrição e análise dos fatores ambientais físicos (relevo, hidrografia, solos e clima) e bióticos (flora e fauna) e suas interações, de modo a caracterizar de forma qualitativa a situação ambiental da área de estudo. Geralmente, para caracterização e identificação da flora são coletados dados primários e dados secundários. Para os demais fatores ambientais serão pesquisados apenas os dados secundários e confirmados com observações em campo.

Os dados secundários são obtidos através de estudos ambientais disponíveis já realizados nas áreas previstas para execução dos serviços. Essas informações são importantes para uma análise prévia da área de trabalho, possibilitando um planejamento mais eficiente das ações.

A obtenção de imagens de satélite georreferenciadas da área a ser inventariada é de suma importância para os trabalhos de campo, as quais encontram-se disponíveis através de softwares e aplicativos gratuitos. Tais imagens auxiliam na definição das áreas amostrais e a viabilidade de seus acessos.

Nesta etapa, a equipe deverá realizar uma avaliação prévia no trecho, observando acessos, estradas, cursos d’água, benfeitorias, fitofisionomias encontradas, feições específicas da região. Este mapa servirá de base para o planejamento da logística do trabalho de campo a partir da alocação das unidades amostrais.

É de grande importância realizar a delimitação das áreas de preservação permanente, reserva legal, bem como identificação de áreas degradadas e desflorestadas e possíveis corredores ecológicos e/ou conexões existentes com outros fragmentos.

Diante do exposto, o número de parcelas a serem alocadas em campo poderá ser definido através da porcentagem de amostragem. Como exemplo, uma área de 150 ha, considerando 1% a ser amostrada, e considerando parcelas de 500 m2, deverão ser alocadas 30 parcelas, ou seja, uma parcela para cada 5 ha. No entanto, este número poderá ser ajustado para atender o limite de erro de amostragem (E%) admissível pela legislação em vigor. Utilizando o aplicativo Mata Nativa Coletor o E% é calculado em campo, subsidiando a decisão para finalizar as atividades de campo.

Leia também: Como reduzir os custos do inventário florestal com o Mata Nativa Coletor

Para demarcação das parcelas em campo, a equipe deve utilizar instrumentos métricos de precisão (trena física e/ou digital) e GPS para que todas as parcelas tenham mesma dimensão e possam ser georreferenciadas. Uma forma física de demarcar as parcelas é utilizando piquetes de madeira e fita zebrada, garantindo a localização para posterior vistoria do órgão de fiscalização. É muito importante a documentação através de fotos digitais para elaboração do relatório fotográfico.

Com o aplicativo Mata Nativa Coletor, é possível coletar as coordenadas geográficas do início e fim da parcela, no caso de formato retangular de unidades de amostra, e também salvar as fotos através do aplicativo, agrupando-as por parcelas.

Coleta de dados do inventário florestal utilizando o Mata Nativa coletor

Com as parcelas demarcadas, deverão ser coletados o CAP de acordo com o nível de inclusão de interesse (ex: CAP>15 cm), altura comercial e altura total dos indivíduos arbóreos presentes na parcela. Dependendo do objetivo do inventário, poderão ser coletadas informações qualitativas como, sanidade do fuste, tortuosidade e infestação por cipó. Também com o uso do aplicativo Mata Nativa Coletor, é possível medir a altura das árvores, através do celular.

O CAP deverá ser medido na altura de 1,3 m do solo utilizando-se um gabarito como referência. Entretanto, podem existir situações em que a medição deverá ser realizada imediatamente abaixo ou acima, no caso da presença de galhos, cipós ou outras formas de empecilhos que mascarem a real medida do fuste. Ao utilizar fita métrica para medir o CAP, é importante que a fita abrace todo o fuste de forma perpendicular evitando a interferência de galhos e nós.

É importante lembrar que a coleta de dados em campo deverá ser realizada com toda a equipe utilizando equipamento de proteção individual (EPI´s) com o objetivo de garantir a segurança da equipe e a perfeita execução dos trabalhos.

De posse das informações de campo, para realizar o processamento dos dados de forma rápida, precisa e confiável, a dica é utilizar o software Mata Nativa, o melhor e mais completo sistema para elaboração e processamento de inventários florestais. Os cálculos e resultados obtidos através do software atendem a legislação de todos os estados do território nacional.

 

Veja também:

  • Guia para se tornar um expert em inventário florestal – Processamento de dados
  • Guia para se tornar um expert em inventário florestal – Coleta de dados em Campo
  • Como estabelecer o custo do inventário florestal

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